Brasil supera Itália na taxa de mortalidade por covid-19
O Brasil superou nesta segunda-feira (17) a taxa de mortalidade por covid-19 da Itália, informou a Universidade Johns Hopkins. Conforme dados da instituição, são 205.98 mortes a cada 100 mil habitantes contra 205.75 óbitos por 100 mil no país europeu.
Com isso, o Brasil aparece na 11ª colocação do ranking mundial de falecimentos proporcionais, sendo o primeiro nas Américas, atrás de Hungria (298/100 mil habitantes), República Tcheca (280.10), Bósnia e Herzegovina (272.07), San Marino (265.80), Montenegro (250.75), Macedônia do Norte (249.44), Bulgária (274.28), Moldávia (226.37), Eslováquia (223.74), Bélgica (214.96) e Eslovênia (206.90).
Brasil e Itália vivem momentos opostos na pandemia do coronavírus Sars-CoV-2.
Enquanto o país sul-americano volta a ver a curva de casos da doença subir e está em um patamar altíssimo nos números (média de 63.241 contágios e 1.916 mortes por dia), os europeus estão em uma queda lenta e constante em todos os seus dados.
Segundo o último boletim do Ministério da Saúde, a média móvel de contaminações está em 6.849 por dia e a de vítimas em 189.
Por conta do controle da chamada "terceira onda" da pandemia de Covid-19, o governo deve liberar ainda mais as regras sanitárias a partir do fim desse mês.
A Itália foi o primeiro país ocidental a ser duramente atingido pela crise sanitária em março do ano passado, mas mesmo com a troca de governo no início de 2021, o plano nacional com as regras sanitárias foi mantido. Para se ter uma ideia, esta segunda-feira marca a primeira flexibilização para voos internacionais vindos da União Europeia, Reino Unido e Israel.
Por outro lado, o ritmo da vacinação anti-Covid é considerado lento. Desde as primeiras doses aplicadas, em 27 de dezembro de 2020, apenas 14,56% da população já completou o ciclo vacinal e está protegido. O país usa quatro imunizantes: Pfizer/BioNTech, Moderna, Oxford/AstraZeneca e Janssen.
Já o Brasil, que iniciou a imunização em 18 de janeiro com a CoronaVac e a Vaxzevria (Oxford/AstraZeneca), conseguiu proteger 9,06% da população.
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