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Itália não descarta casos 'raros' de trombose após 2ª dose da AstraZeneca

Após 9 milhões de aplicações no Reino Unido, 15 casos de trombose atípica foram relatados - Dado Ruvic/Reuters
Após 9 milhões de aplicações no Reino Unido, 15 casos de trombose atípica foram relatados Imagem: Dado Ruvic/Reuters

26/05/2021 17h10

A AIFA (Agência Italiana de Medicamentos) disse hoje que não descarta que casos "raros" de trombose possam ocorrer após a aplicação da segunda dose da vacina anti-Covid desenvolvida pela AstraZeneca em pessoas que não tiveram reações adversas com a primeira.

"Não se pode descartar que um sujeito que não desenvolveu a rara reação que envolve as plaquetas com a primeira dose não possa fazer com a segunda", disse a AIFA, que, no entanto, esclareceu que os casos de trombose são "raros" e classificou a vacinação como melhor estratégia de proteção contra o vírus.

Nas últimas semanas, a agência italiana já havia recomendado a administração da vacina - agora chamada Vaxzevria - para maiores de 60 anos e reconheceu hoje que nos menores "continua a ser um assunto em aberto e sobre o qual existem margens de incerteza".

Apesar disso, a Aifa acredita que o cumprimento do esquema de vacinação com a segunda dose da Vaxzevria em menores de 60 anos que já tomaram a primeira dose "representa a estratégia de combate à disseminação do vírus Sars-CoV-2 que garante o melhor nível de proteção".

As observações foram feitas em um documento sobre complicações pós-vacinação com imunizantes da AstraZeneca e Johnson & Johnson.

O relatório informa ainda que, em 12 de maio, 15 casos de trombose atípica foram relatados no Reino Unido em cerca de 9 milhões de doses administradas, portanto, um fenômeno "muito raro". Nenhuma informação sobre a idade e sexo das pessoas foi divulgada.