União Europeia anuncia 1 bilhão de euros em ajuda para Afeganistão
A União Europeia anunciou nesta terça-feira (12) um pacote de ajuda no valor de 1 bilhão de euros para ajudar a população do Afeganistão e alguns países vizinhos.
A doação foi confirmada no dia em que a Itália sedia virtualmente a cúpula extraordinária do G20 sobre o território afegão para tentar evitar uma catástrofe humanitária.
"Devemos fazer todo o possível para evitar um sério colapso humanitário e socioeconômico no Afeganistão. Devemos fazê-lo rapidamente", enfatizou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Segundo a chefe do Executivo, a situação no país liderado pelo grupo fundamentalista islâmico Taleban desde agosto está "a deteriorar-se, colocando em risco centenas de milhares de afegãos com o próximo inverno".
"Fomos claros sobre nossas condições para qualquer compromisso com as autoridades afegãs, incluindo o respeito pelos direitos humanos", explicou Von der Leyen.
No entanto, a presidente da Comissão Europeia ressaltou que "o povo afegão não tem que pagar o preço da ação do Taleban". "É por isso que o pacote de apoio afegão é para o povo afegão e os países vizinhos que forneceram os primeiros socorros", afirmou.
Desde que o grupo islâmico assumiu o poder, o Afeganistão tem vivenciado um colapso na economia, tendo em vista o bloqueio de fundos devido à falta de clareza em torno do reconhecimento de seu governo, enquanto diversos outros países estão registrando um aumento no número de refugiados afegãos.
Turquia - Durante a cúpula do G20, o presidente turco, Recept Tayyip Erdogan, afirmou que a Turquia "não pode permitir um novo fluxo de migrantes do Afeganistão" e ressaltou que os "países europeus também seriam afetados".
Além disso, Erdogan propôs a formação de um grupo de trabalho sobre migração presidido por Ancara, como parte da próxima presidência indonésia do G20.
"A migração é um problema global", disse o líder turco, esperando que a "estabilidade e segurança" sejam restauradas no Afeganistão o mais rápido possível e expressando a vontade de "dar ao Talibã a direção para formar um governo inclusivo".
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