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Itália recomenda reforço vacinal contra a covid-19 para todos os adultos

Profissionais de saúde preparam doses da vacina Pfizer-BioNTech em centro de inoculação em Nápoles, na Itália - Ciro De Luca/Reuters
Profissionais de saúde preparam doses da vacina Pfizer-BioNTech em centro de inoculação em Nápoles, na Itália Imagem: Ciro De Luca/Reuters

Da Ansa

25/11/2021 13h19Atualizada em 25/11/2021 13h47

O Ministério da Saúde da Itália recomendou nesta quinta-feira (25) a aplicação do reforço vacinal contra a covid-19 em todas as pessoas a partir de 18 anos de idade.

Até agora, o novo ciclo de imunização é restrito a indivíduos a partir de 40 anos, imunossuprimidos, trabalhadores da saúde e pessoas vacinadas no exterior com a Coronavac ou a Sputnik V. No entanto, a partir de 1º de dezembro todos os adultos serão elegíveis.

O reforço na Itália é feito exclusivamente com as fórmulas de mRNA (Moderna e Pfizer), pelo menos cinco meses depois do primeiro ciclo de vacinação. O prazo anterior era de seis meses, mas foi reduzido pelas autoridades sanitárias na última segunda-feira (22).

O objetivo dessas medidas é conter a nova onda de casos de Covid na Itália, que registrou na última quarta-feira (24) seu maior número diário de contágios (12.448) em quase sete meses. Pouco mais de 84% da população completou o primeiro ciclo de vacinação, porém cerca de 7 milhões de cidadãos sequer tomaram a primeira dose.

O governo de Mario Draghi também vai proibir a partir de 6 de dezembro a entrada de pessoas que não tenham se vacinado ou se curado recentemente da Covid em bares, restaurantes, museus, academias, casas noturnas, cinemas, teatros e eventos esportivos.

Dessa forma, indivíduos antivax só poderão frequentar serviços essenciais, meios de transporte e o próprio local de trabalho, desde que apresentem exame negativo.