Itália reduz intervalo de 3ª dose de vacinas contra a covid para 4 meses
O governo italiano decidiu nesta sexta-feira (24) reduzir o intervalo da aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 de cinco para quatro meses após o esquema vacinal completo.
A informação foi revelada em comunicado divulgado pelo Ministério da Saúde da Itália em conjunto com a Agência Italiana de Medicamentos (Aifa) e o Instituto Superior de Saúde (ISS).
A data para a medida entrar em vigor, porém, ainda será decidida pelo comissário extraordinário para a pandemia, Francesco Figliuolo. "Com base nas necessidades organizacionais da campanha de vacinação, [ele] indicará a data de implementação efetiva do novo intervalo de tempo previsto", diz a nota.
A decisão foi tomada de acordo com o impacto epidemiológico relacionado à maior disseminação da variante B.1.1.529 (Ômicron) e devido a eficácia da dose de reforço na prevenção de formas sintomáticas da Covid-19 suportadas pela nova cepa.
Com a redução do intervalo entre as doses, o governo italiano tenta fortalecer a resposta imunológica dos cidadãos e estender gradativamente a oferta do reforço vacinal.
"A administração da dose de reforço a favor dos sujeitos para os quais se recomenda, com as vacinas e respectivas dosagens autorizadas, será possível após um intervalo mínimo de pelo menos quatro meses (120 dias) a partir da conclusão do curso primário ou do último evento (imunizante de dose única ou diagnóstico de infecção no caso de indivíduos vacinados antes ou após o contágio), acrescenta o texto.
Nos últimos dias, a Itália tem registrado um recrudescimento da pandemia de Covid-19, com aumento nos números diários de casos e mortes. Ao todo, o país totaliza 5.517.054 contágios e 136.245 óbitos.
Até o momento, a Itália tem mais de 85,5% da população com mais de 12 anos vacinada. Além disso, o país também já passou a marca de 100 mil crianças de 5 a 11 anos imunizadas.
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