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Ucrânia e UE fecham acordo para missão de formação e treinamento militar

Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, está hoje em Bruxelas para diálogo com a UE - Kenzo Tribouillard/AFP
Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, está hoje em Bruxelas para diálogo com a UE Imagem: Kenzo Tribouillard/AFP

Em Bruxelas (Bélgica)

21/02/2022 09h34Atualizada em 21/02/2022 09h35

A União Europeia e a Ucrânia fecharam um "acordo de princípio" hoje para criar uma missão de formação militar consultiva em Kiev, capital do país localizado no Leste Europeu.

Segundo o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, que está em Bruxelas, capital da Bélgica, "não se tratam de forças de combate", mas apenas de treinamento.

"Trata-se de um novo capítulo da cooperação entre Ucrânia e a UE, e os parâmetros e a sua entrada em terra ainda devem ser debatidos. Mas, é de uma importância crucial o que se abre nessa nova fase de nossa relação", disse Kuleba em entrevista.

O ministro ucraniano ainda cobrou a UE para dar uma "mensagem clara" para a Rússia de que a "Ucrânia é um dos nossos". "E sobre qualquer coisa que Vladimir Putin (presidente russo) disser, eu continuo a trabalhar pela democracia", pontuou ainda.

"Hoje não esperamos apenas mensagens políticas, mas decisões. Há todas as razões já para impor uma parte das sanções agora", disse Kuleba.

"A Ucrânia está sob ataque desde 2014 e o que estamos vendo é uma operação híbrida, com o aumento das tropas nas nossas fronteiras, ataques cibernéticos e uma guerra de informações", acrescentou Kuleba.

Ajuda financeira

O Conselho Europeu aprovou a adoção do projeto da Comissão de dar 1,2 bilhão de euros em empréstimos para a Ucrânia, em plano apresentado pelo Executivo europeu há 21 dias.

"A UE agiu rapidamente e com decisão para ajudar a Ucrânia. Em 21 dias, nós completamos o trabalho necessário, o que significa que o 1,2 bilhão de euros em assistência macrofinanceira podem chegar agora aos ucranianos", disse o ministro francês da Economia, Bruno Le Maire.