UE planeja eliminar combustíveis fósseis russos até 2027
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse nesta quinta-feira (10) que irá propor um plano para eliminar gradualmente a dependência dos combustíveis fósseis russos até 2027.
"Somos muito dependentes da Rússia, especialmente do gás.
Precisamos diversificar os suprimentos, visando principalmente o GNL. Precisamos aumentar o compartilhamento de energias renováveis", escreveu ela no Twitter.
O texto foi publicado enquanto líderes dos 27 países da União Europeia se reúnem no Palácio de Versalhes, nos arredores de Paris, em um encontro que durará até sexta-feira (11), para discutir um plano estratégico e de investimento para reduzir a dependência da UE do gás russo.
"No curto prazo, precisamos enfrentar os altos preços da energia e nos preparar para o próximo inverno. Além da regulação de preços e auxílios estatais, estamos examinando opções para limitar o aumento dos preços da eletricidade", disse durante cúpula em Versalhes.
Segundo a presidente da Comissão Europeia, em breve, o bloco irá propor um mínimo de 90% de armazenamento de gás até 1º de outubro de cada ano. Ou seja, haverá uma reserva de segurança para não depender de outros países.
Durante a reunião, ela deu detalhes sobre o pacote de energia que acaba de ser lançado, no momento em que o bloco reage à invasão da Rússia à Ucrânia.
No início da cúpula, o anfitrião, o presidente da França, Emmanuel Macron, reforçou que "a Europa mudou com a pandemia e vai mudar ainda mais com a guerra" na Ucrânia.
De acordo com fontes europeias, Bruxelas visa, em primeiro lugar, medidas de curto prazo, como um possível teto de emergência para os preços da energia e ações ordinárias.
Atualmente, 45% do gás e 25% do petróleo usado pelos países da UE é fornecido pela Rússia. Essa dependência faz com que o bloco não possa, simplesmente, anunciar um embargo.
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