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ChatGPT volta a funcionar na Itália após quase um mês

Logotipo do ChatGPT, chatbot desenvolvido pela empresa OpenAI - Dado Ruvic/Reuters
Logotipo do ChatGPT, chatbot desenvolvido pela empresa OpenAI Imagem: Dado Ruvic/Reuters

Em Roma (Itália)

28/04/2023 14h55Atualizada em 28/04/2023 15h52

A plataforma de inteligência artificial ChatGPT voltou a funcionar na Itália hoje após ficar quase um mês suspensa por determinação da Garante della Privacy, órgão que cuida de questões tecnológicas ligadas à privacidade no país, por suspeita de uso ilegal de dados pessoais dos usuários.

"OpenAI, a empresa que gere o ChatGPT, nos apresentou uma nota na qual ilustra as medidas introduzidas após os pedidos da Autoridade [...] explicando ter colocado à disposição dos usuários e não usuários europeus e, em alguns casos, também extraeuropeus, uma série de informações adicionais, além de ter modificado e esclarecido alguns pontos, e reconhecido aos usuários e não usuários soluções acessíveis para o exercício de seus direitos", informou o Garante em comunicado.

A Autoridade ainda exprimiu "satisfação pelas medidas tomadas e deseja que a OpenAI, nas próximas semanas, adote as novas solicitações", em especial, "o sistema de verificação de idade e o planejamento e a realização de uma campanha de comunicação com o fim de informar todos os italianos sobre o que ocorreu".

Por sua vez, a empresa também emitiu um comunicado falando da volta da plataforma e dizendo "estar entusiasmada em acolher novamente" os usuários locais, "permanecendo compromissados em proteger a sua privacidade".

"Esclarecemos as questões apresentadas pelo Garante, entre as quais, as novas informações sobre o Centro de Assistência e sobre como recolhemos e utilizamos os dados; maior visibilidade das nossas informações sobre privacidade na homepage da OpenAI e na página de acesso do ChatGPT; maior visibilidade no nosso módulo de desativação de conteúdos dos usuários em artigos do Centro de Assistência e na Informativa sobre privacidade", acrescenta.

A plataforma foi banida em 31 de março após o órgão apontar dúvidas se a proteção de dados pessoais estava respeitando os regulamentos europeus sobre o tema.