Meloni visita Biden e destaca 'forte relação' entre Itália e EUA

WASHINGTON, 27 JUL (ANSA) - A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, se reuniu nesta quinta-feira (27) com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Casa Branca, e destacou a "forte relação" entre os dois países.   

"Em tempos difíceis, sabemos quem são nossos amigos e acho que nossas nações mostraram que podem contar umas com as outras mais do que qualquer um pensava", disse ela durante a reunião no Salão Oval.   

Meloni ressaltou que as relações entre a Itália e os Estados Unidos "são historicamente fortes, superam governos e permanecem sólidas independentemente da cor política".   

Em relação à situação no norte da África e à crise migratória, a premiê italiana destacou que o diálogo entre a Europa e o governo americano é essencial para a construção conjunta de uma nova relação e de uma estratégia comum".   

"Devemos ser justos com as nações que foram exploradas em seus recursos. Biden sabe que eu lido muito com a África, com o papel que podemos desempenhar nesses países, estamos construindo um novo relacionamento, com uma nova abordagem entre iguais também para combater o problema da migração ilegal. Também vamos discutir isso no G7 sob a presidência italiana", explicou.   

Além disso, Meloni reafirmou a importância do comércio com a administração de Biden, ressaltando que "a Itália e Estados Unidos têm um interesse comum em fortalecer o comércio global não apenas livre, mas justo".   

"A concorrência de países que não cumprem os padrões de garantias trabalhistas, respeito ao meio ambiente e segurança prejudica nossos negócios e nossos trabalhadores", acrescentou.   

Para a premiê italiana, "o livre comércio sem regras mostrou seus limites" e é preciso "encontrar o equilíbrio certo entre abrir e proteger nossas economias e interesses estratégicos.   

"O Ocidente deve trabalhar em conjunto para apoiar nosso sistema industrial promovendo a convergência entre os interesses de nossas nações, garantindo que o diálogo entre EUA, Itália e UE possa superar as tensões produtivas para benefício de todos", explicou ela.   

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Por sua vez, Biden enfatizou que os dois falaram sobre como fortalecer as conexões econômicas entre as nações, que no ano passado movimentaram US$ 100 bilhões em comércio, e "ofereceu suas condolências a todos aqueles no Mediterrâneo que sofrem com as condições climáticas extremas", uma "ameaça existencial".   

(ANSA).   

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