Americano que matou dois colegas na prisão é executado na cadeira elétrica
O Estado americano da Virgínia condenou um americano que matou dois colegas na prisão à execução por cadeira elétrica.
Robert Gleason, de 42 anos, foi o primeiro prisoneiro de Virgínia executado por esse tipo de procedimento no lugar de injeção letal desde março de 2010.
Gleason, que era tatuador, admitiu ser culpado de um assassinato cometido em 2007 e, posteriormente, matou dois colegas de cela e renunciou de seu direito à apelação. O governador da Virgínia decidiu não intervir no caso.
Autoridades comunicaram a morte de Gleason às 21h08 locais de quarta-feira (0h08 desta quinta no horário de Brasília), no Greensville Correctional Center, na cidade de Jarrat, no leste do Estado.
Os advogados do tatuador alegavam que ele tinha um longo histórico de doenças mentais e sua condição deteriorou-se depois de um ano confinado na solitária.
Duas outras avaliações, no entanto, atestaram que Gleason era capaz de tomar suas próprias decisões.
Sadismo
O preso estrangulou seu colega de cela, Harvey Watson, de 63 anos, em 2009, depois de persuadi-lo a ter suas mãos amarradas como parte de um suposto plano de fuga.
Segundo os registros, Gleason teria enfiado uma esponja encharcada de urina na boca de seu colega, antes de matá-lo.
Algum tempo depois, enquanto aguardava sua sentença, ele estrangulou outro companheiro, Aaron Cooper, de 26 anos.
Gleason confessou que pediu a Cooper que colocasse uma espécie de "cordão religioso", por meio de uma grade entre suas celas. Quando o jovem se aproximou, ele o enforcou.
O tatuador disse em várias entrevistas que havia renunciado de seu direito à apelação porque mataria de novo se não fosse executado.
"Alguém precisa parar isso", disse o preso quando matou seu colega de cela pela primeira vez. "O único meio para acabar com isso é me colocar no corredor da morte".
Ele repetiu novas ameaças de assassinato em inúmeras ocasiões.
O governador Bob McDonnell disse, por meio de um comunicado, na última sexta-feira que Gleason "não expressou remorso por esses assassinatos terríveis".
"Ele foi considerado ciente de suas ações físicais e mentais por todos os tribunais apropriados", acrescentou McDonnell.
Apenas 157 execuções foram cumpridas por cadeira elétrica de um total de 1.320 desde que a pena de morte foi reinstaurada nos Estados Unidos em 1976, segundo o Death Penalty Information Center, órgão responsável pelos registros desse tipo de procedimento.
Robert Gleason, de 42 anos, foi o primeiro prisoneiro de Virgínia executado por esse tipo de procedimento no lugar de injeção letal desde março de 2010.
Gleason, que era tatuador, admitiu ser culpado de um assassinato cometido em 2007 e, posteriormente, matou dois colegas de cela e renunciou de seu direito à apelação. O governador da Virgínia decidiu não intervir no caso.
Autoridades comunicaram a morte de Gleason às 21h08 locais de quarta-feira (0h08 desta quinta no horário de Brasília), no Greensville Correctional Center, na cidade de Jarrat, no leste do Estado.
Os advogados do tatuador alegavam que ele tinha um longo histórico de doenças mentais e sua condição deteriorou-se depois de um ano confinado na solitária.
Duas outras avaliações, no entanto, atestaram que Gleason era capaz de tomar suas próprias decisões.
Sadismo
O preso estrangulou seu colega de cela, Harvey Watson, de 63 anos, em 2009, depois de persuadi-lo a ter suas mãos amarradas como parte de um suposto plano de fuga.
Segundo os registros, Gleason teria enfiado uma esponja encharcada de urina na boca de seu colega, antes de matá-lo.
Algum tempo depois, enquanto aguardava sua sentença, ele estrangulou outro companheiro, Aaron Cooper, de 26 anos.
Gleason confessou que pediu a Cooper que colocasse uma espécie de "cordão religioso", por meio de uma grade entre suas celas. Quando o jovem se aproximou, ele o enforcou.
O tatuador disse em várias entrevistas que havia renunciado de seu direito à apelação porque mataria de novo se não fosse executado.
"Alguém precisa parar isso", disse o preso quando matou seu colega de cela pela primeira vez. "O único meio para acabar com isso é me colocar no corredor da morte".
Ele repetiu novas ameaças de assassinato em inúmeras ocasiões.
O governador Bob McDonnell disse, por meio de um comunicado, na última sexta-feira que Gleason "não expressou remorso por esses assassinatos terríveis".
"Ele foi considerado ciente de suas ações físicais e mentais por todos os tribunais apropriados", acrescentou McDonnell.
Apenas 157 execuções foram cumpridas por cadeira elétrica de um total de 1.320 desde que a pena de morte foi reinstaurada nos Estados Unidos em 1976, segundo o Death Penalty Information Center, órgão responsável pelos registros desse tipo de procedimento.
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