'Local de reunião de comunistas': o que Bolsonaro e aliados já disseram sobre a ONU
Presidente brasileiro chegou a dizer que Brasil sairia do Conselho de Direitos Humanos; seu filho, assessor especial e guru também criticam o órgão.
Para Bolsonaro e bolsonaristas, a ONU é algo "mais aparelhado que universidade pública", serve de "trampolim" para aprovar "leis globalistas" no mundo e seu Conselho de Direitos Humanos é um "local de reunião de comunistas" que não serve "para absolutamente nada".
Criada em 1945 com o propósito de manter a paz entre nações depois da Segunda Guerra Mundial, a ONU já foi bastante criticada pelo presidente brasileiro e seus aliados.
Agora, Bolsonaro irá à sede do órgão, em Nova York, para discursar em sua Assembleia Geral. Como é tradição com líderes brasileiros, ele será o primeiro a discursar, nesta terça-feira (24/09).
Bolsonaro tem dito que falará sobre a Amazônia e defenderá a soberania brasileira ? as queimadas que atingiram a floresta no Brasil foram tema da reunião do G7 no mês passado e viraram centro de uma crise internacional, com escalada de tensão entre Bolsonaro e o presidente francês, Emmanuel Macron.
A BBC News Brasil resgatou frases de Bolsonaro e de seus apoiadores sobre a ONU em tuítes, vídeos e entrevistas.
Bolsonaro
'[Conselho de Direitos Humanos] Não serve para absolutamente nada' e é 'local de reunião de comunistas'
Durante a campanha presidencial, em agosto do ano passado, Bolsonaro chegou a dizer que, se eleito, retiraria o Brasil do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
"Aquele conselho não serve para absolutamente nada", afirmou. "Não é apenas porque vota contra Israel de forma corriqueira, porque estão sempre do lado de quem não presta..."
Sua afirmação foi feita quando o Comitê de Direitos Humanos da ONU, formado por peritos independentes, acolheu um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele pudesse disputar as eleições presidenciais no Brasil.
A instituição recomendou que o Estado brasileiro tomasse "todas as medidas necessárias" para garantir que Lula pudesse exercer seus direitos políticos na prisão como candidato às eleições presidenciais.
Questionado por um repórter se retiraria o Brasil do conselho caso fosse eleito presidente, respondeu: "Tiro, sim, para continuar funcionando dessa maneira, tiro, é economia para nós. Não serve para absolutamente nada o Conselho de Direitos Humanos da ONU". Disse, ainda: "Saio fora, não serve para nada, é um local de reunião de comunistas e de gente que não tem qualquer compromisso com a América do Sul pelo menos".
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