O que é ricina, a substância letal encontrada em pacote para Trump
Um pacote contendo a substância letal ricina endereçado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi interceptado antes de chegar à Casa Branca, informaram autoridades à imprensa americana.
A carta foi descoberta em uma instalação de triagem de correspondência da Casa Branca no início desta semana, acrescentaram.
Eles disseram que a substância encontrada dentro do envelope foi identificada como ricina, um veneno encontrado naturalmente nas sementes da mamona.
O FBI (a polícia federal americana) e o Serviço Secreto estão investigando de onde veio o pacote e se outros foram enviados pelo sistema postal dos Estados Unidos.
Um funcionário do alto escalão do governo disse ao New York Times que os investigadores acreditam que o pacote foi enviado do Canadá. Relatórios dizem que a presença de ricina foi confirmada após testes do FBI.
Já a polícia canadense disse no sábado que estava trabalhando com o FBI para investigar a "carta suspeita enviada à Casa Branca".
Ricina
A ricina é produzida a partir do processamento da mamona. É uma substância letal que, se ingerida, inalada ou injetada, pode causar náuseas, vômitos, hemorragia interna e, por fim, falência de órgãos.
Não existe nenhum antídoto conhecido para a ricina. Se uma pessoa for exposta à ricina, a morte pode ocorrer dentro de 36 a 72 horas, dependendo da dose recebida, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) .
Sementes de mamona, que são usadas para fazer o veneno mortal da ricina
O CDC disse que o veneno - que tem sido usado em atentados terroristas - pode ser transformado em uma arma na forma de pó, gás ou grânulos.
A Casa Branca e outros prédios públicos foram alvo de pacotes de ricina no passado.
Em 2014, um homem do Estado americano do Mississippi foi condenado a 25 anos de prisão por enviar cartas com ricina ao ex-presidente Barack Obama e outras autoridades.
Quatro anos depois, em 2018, um ex-veterano da Marinha foi acusado de enviar cartas tóxicas ao Pentágono e à Casa Branca.
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