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Ataque a consulado dos EUA foi planejado, segundo "CNN"

Imagem sem data mostra o embaixador norte-americano na Líbia, Christopher Stevens, que morreu em um ataque contra o prédio do consulado dos EUA - Departamento de Estado dos EUA/Efe
Imagem sem data mostra o embaixador norte-americano na Líbia, Christopher Stevens, que morreu em um ataque contra o prédio do consulado dos EUA Imagem: Departamento de Estado dos EUA/Efe

Em Washington (EUA)

12/09/2012 15h00

O ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi, ocorrido na noite desta terça-feira (11), no qual morreu o embaixador no país, foi planejado, e os criminosos utilizaram os protestos contra o vídeo que caricaturiza o islã como "distração", informou nesta quarta (12) a rede de televisão "CNN", que cita fontes oficiais.

No entanto, estas fontes disseram desconhecer se os atacantes instigaram as manifestações ou simplesmente se aproveitaram para promover o ataque em que, além do embaixador Chris Stevens, morreram outros três americanos, entre eles Sean Smith, funcionário da embaixada.

Além disso, elas afirmaram não crer que o objetivo do ataque fosse Stevens, explicaram que a ação com granadas provocou um incêndio, e que os quatro americanos morreram asfixiados pela fumaça tentando escapar.

"O embaixador Stevens e os outros se separaram do resto do pessoal ao tentar escapar pelo teto do edifício, e sucumbiram por causa da inalação de fumaça", disse a "CNN", que cita um funcionário americano não identificado.

Stevens, com mais de 20 anos de experiência, é o primeiro embaixador americano assassinado em cumprimento de suas funções desde 1979.