Dezessete pessoas ficam feridas ao impedirem parada gay na Geórgia
Tbilisi, 17 mai (EFE).- Pelo menos 17 pessoas ficaram feridas nesta sexta-feira no centro de Tbilisi depois que milhares de georgianos se reuniram no centro da cidade para impedir a realização de uma parada gay contra a homofobia, cujos participantes tiveram que ser retirados pela Polícia, segundo constatou a Agência Efe.
Doze pessoas foram internadas em hospitais com ferimentos variados, informou o Ministério do Interior da república caucásia.
Desde o começo da manhã, opositores da parada gay começaram a se reunir nos acessos de uma avenida central, onde as autoridades desdobraram um grande dispositivo policial para garantir a segurança da manifestação contra a homofobia.
No entanto, aos gritos "Geórgia, Geórgia!" milhares de pessoas romperam os cordões policiais e tomaram a rua.
Alguns manifestantes levavam ramos de urtigas, com os quais aparentemente pretendiam bater nos participantes da marcha.
Diante desta situação, a Polícia retirou de ônibus as poucas dezenas de pessoas que tinham respondido à convocação da parada gay.
Os manifestantes jogaram pedras e ovos contra os ônibus policiais, mas a atuação das forças antidistúrbios impediu que os incidentes fossem maiores.
A Igreja Ortodoxa Georgiana, com grande influência no país, tinha feito um apelo para se proibir a parada gay, mas as autoridades de Tbilisi disseram que todos os cidadãos têm direito a se expressar e que sua obrigação é garantir o cumprimento do mesmo.
"São conhecidos os ânimos de nossa sociedade, em geral opostos a este tipo de reunião. Os cidadãos entendem isso como uma agressão aos direitos da maioria e um insulto a suas tradições, religião e normas de pensamento generalizado", segundo uma declaração do patriarca da Igreja georgiana, Ilia II.
Doze pessoas foram internadas em hospitais com ferimentos variados, informou o Ministério do Interior da república caucásia.
Desde o começo da manhã, opositores da parada gay começaram a se reunir nos acessos de uma avenida central, onde as autoridades desdobraram um grande dispositivo policial para garantir a segurança da manifestação contra a homofobia.
No entanto, aos gritos "Geórgia, Geórgia!" milhares de pessoas romperam os cordões policiais e tomaram a rua.
Alguns manifestantes levavam ramos de urtigas, com os quais aparentemente pretendiam bater nos participantes da marcha.
Diante desta situação, a Polícia retirou de ônibus as poucas dezenas de pessoas que tinham respondido à convocação da parada gay.
Os manifestantes jogaram pedras e ovos contra os ônibus policiais, mas a atuação das forças antidistúrbios impediu que os incidentes fossem maiores.
A Igreja Ortodoxa Georgiana, com grande influência no país, tinha feito um apelo para se proibir a parada gay, mas as autoridades de Tbilisi disseram que todos os cidadãos têm direito a se expressar e que sua obrigação é garantir o cumprimento do mesmo.
"São conhecidos os ânimos de nossa sociedade, em geral opostos a este tipo de reunião. Os cidadãos entendem isso como uma agressão aos direitos da maioria e um insulto a suas tradições, religião e normas de pensamento generalizado", segundo uma declaração do patriarca da Igreja georgiana, Ilia II.
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