Juiz egípcio diz ser alvo de bomba que explodiu no consulado da Itália
Cairo, 11 jul (EFE).- O atentado registrado neste sábado em frente ao consulado da Itália no Cairo tinha como alvo o juiz egípcio Ahmed Fudali, disse à Agência Efe o próprio magistrado, que tinha deixado o local minutos antes da explosão.
O juiz, um firme defensor do atual presidente do país, Abdul Fatah al Sisi, garantiu que o ataque era "uma tentativa de assassinato" contra sua pessoa.
Fudali explicou que estava na Associação de Jovens Muçulmanos, cuja sede está em frente ao consulado e na qual ocupa um alto cargo. Segundo sua versão, o carro-bomba não pôde ser estacionado na porta da entidade por causa da presença de policiais que proibiam que veículos parassem no local.
O juiz estava a cerca de 200 metros do carro-bomba quando ele explodiu no bairro de Bulaq Abu Laela.
A explosão provocou a morte de pelo menos uma pessoa e deixou outros dez feridos. A fachada do consulado italiano, que estava fechado na hora do ataque, foi seriamente danificada.
Fudali disse que essa "tentativa de assassinato" é uma vingança por sua posição "contra o terrorismo selvagem" e pelas viagens que realizou com membros da associação à Península do Sinai.
O magistrado também é líder do partido Corrente da Independência e apoia publicamente o atual regime de Al Sisi. Ele liderou a campanha contra o então presidente Mohammed Mursi, deposto em 2013, em uma crise com a justiça egípcia em novembro de 2012.
O juiz, um firme defensor do atual presidente do país, Abdul Fatah al Sisi, garantiu que o ataque era "uma tentativa de assassinato" contra sua pessoa.
Fudali explicou que estava na Associação de Jovens Muçulmanos, cuja sede está em frente ao consulado e na qual ocupa um alto cargo. Segundo sua versão, o carro-bomba não pôde ser estacionado na porta da entidade por causa da presença de policiais que proibiam que veículos parassem no local.
O juiz estava a cerca de 200 metros do carro-bomba quando ele explodiu no bairro de Bulaq Abu Laela.
A explosão provocou a morte de pelo menos uma pessoa e deixou outros dez feridos. A fachada do consulado italiano, que estava fechado na hora do ataque, foi seriamente danificada.
Fudali disse que essa "tentativa de assassinato" é uma vingança por sua posição "contra o terrorismo selvagem" e pelas viagens que realizou com membros da associação à Península do Sinai.
O magistrado também é líder do partido Corrente da Independência e apoia publicamente o atual regime de Al Sisi. Ele liderou a campanha contra o então presidente Mohammed Mursi, deposto em 2013, em uma crise com a justiça egípcia em novembro de 2012.
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