Candidatos à presidência de Portugal focam em indecisos em fim de campanha
Lisboa, 22 jan (EFE).- Os principais candidatos à presidência de Portugal encerram nesta sexta-feira suas campanhas para as eleições do próximo domingo com ações direcionadas para tentar convencer os indecisos e contra a previsível alta abstenção.
"Escolham a experiência, a história política, a capacidade de unir e criar consensos. Escolham o que é fundamental para o futuro do país", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, do Partido Social Democrata (PSD), o mesmo do atual presidente Aníbal Cavaco Silva, de orientação conservadora, favorito para vencer com uma maioria absoluta e evitar assim um segundo turno, que só ocorreu uma vez nos 40 anos de democracia em Portugal.
Segundo as pesquisas, Rebelo de Souza tem mais de 50% dos votos, à frente dos dois candidatos do Partido Socialista, o acadêmico António Sampaio da Nóvoa, com 20%, e a ex-ministra Maria de Belém, mais atrás na preferência do eleitorado.
Famoso ex-comentarista político na televisão, Rebelo Souza, de 67 anos, encerrou a campanha em ato no norte de Portugal, onde tem raízes familiares.
Sampaio da Nóvoa, de 61 anos, pediu aos portugueses que votem para não haver arrependimentos e aproveitou para atacar o adversário e favorito, acusando-o de "infantilizar a política". Em ato na Universidade de Lisboa, onde foi reitor, afirmou que falta muito pouco para conseguir derrubar a maioria absoluta do rival e provocar um segundo turno, que seria disputado em março.
Já Maria de Belém, que encerrou sua em Coimbra, no centro do país, chamou os militantes a lutar contra a abstenção e lamentou a "tentativa de assassinato político" da qual diz ter sido alvo devido à polêmica sobre as pensões vitalícias.
A ex-ministra está em uma lista de 30 deputados e ex-parlamentares que pediram uma apreciação legal ao Tribunal Constitucional (TC) sobre as pensões suspensas em 2015, à qual eles teriam direito de receber por possuírem mais de 55 anos e terem 12 anos de serviço público.
"Se me atacam com tanta intensidade, é porque eu gero algum medo. Não é a primeira vez que isso ocorre", afirmou a ex-ministra da Saúde e ex-presidente do Partido Socialista.
Os principais candidatos à presidência, até mesmo o conservador Rebelo de Souza, defenderam uma relação pacífica com o primeiro-ministro socialista António Costa.
Os portugueses escolherão o sucessor de Cavaco Silva, que completou dez anos no poder, o máximo que a lei permite.
Diferentemente de outros países com sistema político parecido na Europa, as eleições presidenciais têm especial relevância em Portugal, onde o chefe de Estado tem o poder para vetar leis, convocar eleições e até mesmo dissolver o parlamento.
"Escolham a experiência, a história política, a capacidade de unir e criar consensos. Escolham o que é fundamental para o futuro do país", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, do Partido Social Democrata (PSD), o mesmo do atual presidente Aníbal Cavaco Silva, de orientação conservadora, favorito para vencer com uma maioria absoluta e evitar assim um segundo turno, que só ocorreu uma vez nos 40 anos de democracia em Portugal.
Segundo as pesquisas, Rebelo de Souza tem mais de 50% dos votos, à frente dos dois candidatos do Partido Socialista, o acadêmico António Sampaio da Nóvoa, com 20%, e a ex-ministra Maria de Belém, mais atrás na preferência do eleitorado.
Famoso ex-comentarista político na televisão, Rebelo Souza, de 67 anos, encerrou a campanha em ato no norte de Portugal, onde tem raízes familiares.
Sampaio da Nóvoa, de 61 anos, pediu aos portugueses que votem para não haver arrependimentos e aproveitou para atacar o adversário e favorito, acusando-o de "infantilizar a política". Em ato na Universidade de Lisboa, onde foi reitor, afirmou que falta muito pouco para conseguir derrubar a maioria absoluta do rival e provocar um segundo turno, que seria disputado em março.
Já Maria de Belém, que encerrou sua em Coimbra, no centro do país, chamou os militantes a lutar contra a abstenção e lamentou a "tentativa de assassinato político" da qual diz ter sido alvo devido à polêmica sobre as pensões vitalícias.
A ex-ministra está em uma lista de 30 deputados e ex-parlamentares que pediram uma apreciação legal ao Tribunal Constitucional (TC) sobre as pensões suspensas em 2015, à qual eles teriam direito de receber por possuírem mais de 55 anos e terem 12 anos de serviço público.
"Se me atacam com tanta intensidade, é porque eu gero algum medo. Não é a primeira vez que isso ocorre", afirmou a ex-ministra da Saúde e ex-presidente do Partido Socialista.
Os principais candidatos à presidência, até mesmo o conservador Rebelo de Souza, defenderam uma relação pacífica com o primeiro-ministro socialista António Costa.
Os portugueses escolherão o sucessor de Cavaco Silva, que completou dez anos no poder, o máximo que a lei permite.
Diferentemente de outros países com sistema político parecido na Europa, as eleições presidenciais têm especial relevância em Portugal, onde o chefe de Estado tem o poder para vetar leis, convocar eleições e até mesmo dissolver o parlamento.
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