Damasco rejeita partilha da Síria proposta por Kerry se trégua fracassar
Damasco, 24 fev (EFE).- O governo sírio criticou nesta quarta-feira o secretário de Estado americano, John Kerry, por suas "declarações irreais" de uma hipotética partilha da Síria se o cessar-fogo previsto para começar sábado fracassar.
Em comunicado, uma fonte do Ministério de Relações Exteriores dda Síria destacou que o país "condena as declarações de Kerry que se desviam dos fatos no terreno e vêm no contexto de acusações para esconder a responsabilidade dos Estados Unidos sobre todos os terroristas".
Ontem, Kerry informou ao Senado americano que Washington se movimentaria em direção a um plano B, que envolveria a divisão da Síria, se a trégua estipulada entre EUA e Rússia no território sírio não se materializasse ou se não se houvesse nos próximos meses uma transição rumo a um governo interino.
Para o ministério sírio, "os Estados Unidos, seus aliados e seus instrumentos na região são responsáveis pela explosão da crise (síria) e de sua continuação através do apoio constante ao terrorismo".
A nota afirmou que o povo sírio "está mais determinado do que nunca a pôr fim ao terrorismo e defender a unidade e a independência da Síria".
Na segunda-feira, EUA e Rússia chegaram a um acordo para a cessação das hostilidades na Síria a partir da meia-noite do 27 de fevereiro, que foi aceito pelo Executivo de Damasco e pela Comissão Suprema para as Negociações, a principal aliança opositora.
Em comunicado, uma fonte do Ministério de Relações Exteriores dda Síria destacou que o país "condena as declarações de Kerry que se desviam dos fatos no terreno e vêm no contexto de acusações para esconder a responsabilidade dos Estados Unidos sobre todos os terroristas".
Ontem, Kerry informou ao Senado americano que Washington se movimentaria em direção a um plano B, que envolveria a divisão da Síria, se a trégua estipulada entre EUA e Rússia no território sírio não se materializasse ou se não se houvesse nos próximos meses uma transição rumo a um governo interino.
Para o ministério sírio, "os Estados Unidos, seus aliados e seus instrumentos na região são responsáveis pela explosão da crise (síria) e de sua continuação através do apoio constante ao terrorismo".
A nota afirmou que o povo sírio "está mais determinado do que nunca a pôr fim ao terrorismo e defender a unidade e a independência da Síria".
Na segunda-feira, EUA e Rússia chegaram a um acordo para a cessação das hostilidades na Síria a partir da meia-noite do 27 de fevereiro, que foi aceito pelo Executivo de Damasco e pela Comissão Suprema para as Negociações, a principal aliança opositora.
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