Situação segue crítica na fronteira da Grécia com milhares de refugiados
Atenas, 27 fev (EFE).- A situação na passagem fronteiriça de Idomeni, na fronteira entre Grécia e Macedônia, continua crítica neste sábado devido ao fechamento das fronteiras da rota balcânica que deixou cerca de 20.000 pessoas espalhadas em vários pontos do território grego.
Em Idomeni há 5.500 refugiados, segundo a imprensa local, porque a passagem fronteiriça fechou ontem - na quinta-feira só se permitiu o cruzamento de 150 pessoas - e está previsto que reabra ao longo do dia de hoje.
Cerca de 4.000 refugiados estão no acampamento de passagem, que superou amplamente sua capacidade, razão pela qual a Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e outras organizações instalaram mais barracas de campanha e distribuíram sacos de dormir.
Outros 1.500 esperam em um posto de gasolina a 20 quilômetros da passagem, onde ainda têm menos acesso aos serviços básicos.
A introdução de maiores controles sobre os sírios e iraquianos (as únicas nacionalidades que têm o acesso permitido), que devem apresentar um passaporte ou um documento de identidade, desacelerou os cruzamentos até o ponto em que há momentos em que a fronteira fecha totalmente , o que gera mais aglomerações no campo de passagem.
Ontem à noite deixaram Idomeni em ônibus 80 afegãos e chegaram do centro de amparada de Salônica outros três ônibus com 120 cidadãos da Síria e do Iraque.
Enquanto isso, centenas de pessoas continuam sua viagem a pé rumo à fronteira de diferentes partes do país.
Segundo números proporcionados pelo Ministério de Migração, há 20.000 pessoas espalhadas pela Grécia, um número que espera-se que aumente nos próximos dias, já que a decisão anunciada ontem por Eslovênia, Croácia, Sérvia e Macedônia de deixar passar um máximo de 580 refugiados ao dia não permite prever uma melhora da situação.
Ao porto de Pireu, onde se calcula que há cerca de 1.500 pessoas, chegaram hoje outras 437 a bordo de um navio vindo das ilhas de Lesbos e Quios e espera-se que à tarde cheguem outros 52 procedentes de Kos.
Este número de chegadas ao porto de Atenas é menor em relação ao número registrado nos últimos meses porque responde ao plano de contingência desenvolvido pelo Executivo, que pretende desacelerar o fluxo de refugiados rumo ao norte enquanto adequa alojamentos provisórios para aumentar as capacidades de amparada.
Até que estejam prontos os novos cinco recintos anunciados, o governo se pôs em contato com as companhias barqueiras e lhes pediu que durante os próximos dias transportem menos gente para evitar chegadas maciças ao já abarrotado porto de Pireu.
Em Idomeni há 5.500 refugiados, segundo a imprensa local, porque a passagem fronteiriça fechou ontem - na quinta-feira só se permitiu o cruzamento de 150 pessoas - e está previsto que reabra ao longo do dia de hoje.
Cerca de 4.000 refugiados estão no acampamento de passagem, que superou amplamente sua capacidade, razão pela qual a Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e outras organizações instalaram mais barracas de campanha e distribuíram sacos de dormir.
Outros 1.500 esperam em um posto de gasolina a 20 quilômetros da passagem, onde ainda têm menos acesso aos serviços básicos.
A introdução de maiores controles sobre os sírios e iraquianos (as únicas nacionalidades que têm o acesso permitido), que devem apresentar um passaporte ou um documento de identidade, desacelerou os cruzamentos até o ponto em que há momentos em que a fronteira fecha totalmente , o que gera mais aglomerações no campo de passagem.
Ontem à noite deixaram Idomeni em ônibus 80 afegãos e chegaram do centro de amparada de Salônica outros três ônibus com 120 cidadãos da Síria e do Iraque.
Enquanto isso, centenas de pessoas continuam sua viagem a pé rumo à fronteira de diferentes partes do país.
Segundo números proporcionados pelo Ministério de Migração, há 20.000 pessoas espalhadas pela Grécia, um número que espera-se que aumente nos próximos dias, já que a decisão anunciada ontem por Eslovênia, Croácia, Sérvia e Macedônia de deixar passar um máximo de 580 refugiados ao dia não permite prever uma melhora da situação.
Ao porto de Pireu, onde se calcula que há cerca de 1.500 pessoas, chegaram hoje outras 437 a bordo de um navio vindo das ilhas de Lesbos e Quios e espera-se que à tarde cheguem outros 52 procedentes de Kos.
Este número de chegadas ao porto de Atenas é menor em relação ao número registrado nos últimos meses porque responde ao plano de contingência desenvolvido pelo Executivo, que pretende desacelerar o fluxo de refugiados rumo ao norte enquanto adequa alojamentos provisórios para aumentar as capacidades de amparada.
Até que estejam prontos os novos cinco recintos anunciados, o governo se pôs em contato com as companhias barqueiras e lhes pediu que durante os próximos dias transportem menos gente para evitar chegadas maciças ao já abarrotado porto de Pireu.
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