Holanda reconhece que Turquia deportou Ibrahim El Bakraoui em julho
Bruxelas, 24 mar (EFE).- O governo da Holanda reconheceu nesta quinta-feira que a Turquia deportou ao país no dia 14 de julho Ibrahim El Bakraoui, um dos supostos autores dos atentados de Bruxelas, mas ressaltou que seus antecedentes não tinham sido comunicados na época.
O ministro de Segurança e Justiça holandês, Ard van der Steur, enviou uma carta ao parlamento do país após o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarar ontem que deportou El Bakraoui e que informou Holanda e Bélgica sobre as suspeitas de que ele teria combatido na Síria com o Estado Islâmico (EI).
Van der Steur afirmou que "o governo holandês desconhecia as razões" após a deportação e, por possuir um passaporte belga, a entrada à Holanda foi permitida.
O suposto terrorista, que a procuradoria belga afirma ser um dos suicidas do aeroporto de Bruxelas, não estava registrado pelas autoridades holandesas em nenhuma lista internacional, segundo o ministro. Van der Steur argumentou no documento que não havia motivos para recusar sua chegada.
O ministro de Interior holandês tinha previsto ir ao parlamento para falar sobre os ataques em Bruxelas da terça-feira, no qual morreram 31 pessoas e 300 ficaram feridas. O discurso foi cancelado por causa da declaração turca e porque o ministro teve que comparecer ao conselho europeu extraordinário de titulares de Interior.
O ministro de Segurança e Justiça holandês, Ard van der Steur, enviou uma carta ao parlamento do país após o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarar ontem que deportou El Bakraoui e que informou Holanda e Bélgica sobre as suspeitas de que ele teria combatido na Síria com o Estado Islâmico (EI).
Van der Steur afirmou que "o governo holandês desconhecia as razões" após a deportação e, por possuir um passaporte belga, a entrada à Holanda foi permitida.
O suposto terrorista, que a procuradoria belga afirma ser um dos suicidas do aeroporto de Bruxelas, não estava registrado pelas autoridades holandesas em nenhuma lista internacional, segundo o ministro. Van der Steur argumentou no documento que não havia motivos para recusar sua chegada.
O ministro de Interior holandês tinha previsto ir ao parlamento para falar sobre os ataques em Bruxelas da terça-feira, no qual morreram 31 pessoas e 300 ficaram feridas. O discurso foi cancelado por causa da declaração turca e porque o ministro teve que comparecer ao conselho europeu extraordinário de titulares de Interior.
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