Nova rodada de negociações sobre Síria começará por volta do dia 11 de abril
Genebra, 24 mar (EFE).- O mediador da ONU para a Síria, Staffan De Mistura, anunciou nesta quinta-feira que a terceira rodada das negociações de paz para acabar com o conflito sírio começará por volta do dia 11 de abril.
"O objetivo é que as negociações sejam retomadas por volta do dia 11 (de abril). Pode ser o dia 9 ou o dia 10 e, se alguns quiserem chegar no dia 14, serão bem-vindos", afirmou na entrevista coletiva que encerra a segunda rodada do processo diplomático.
O regime sírio disse querer que a nova rodada comece após as eleições parlamentares agendadas para o dia 13 de abril, apesar de o país estar imerso em um conflito de seis anos, e mais da metade da população está deslocada ou refugiada em outras nações.
Perguntado sobre estas eleições, De Mistura disse que "só comentaria" um pleito realizado de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança, ou seja, justo, transparente e organizado com todos os padrões internacionais.
"De quaisquer outras eleições, não farei comentários", ressaltou o mediador diplomático.
A respeito da nova rodada de negociações, o mediador disse que espera poder entrar totalmente no que define "como a mãe de todos assuntos", a transição política.
"A próxima rodada não focará em princípios, mas no processo político, e para isso é preciso começar a discutir sobre a transição política", declarou.
Para poder começar o assunto, o enviado especial entregou às duas partes um documento de 12 pontos que incluem os temas em torno dos quais ele considera que pode haver convergência e que poderiam ser a base de um futuro acordo.
"O bom é que nenhuma das duas partes o rechaçou a priori e disseram que o estudarão. O documento é simplesmente o que poderia ser uma base comum de discussão", analisou.
Apesar de a rodada que termina hoje contar com três grupos opositores, apenas um, a Comissão Suprema para as Negociações (CSN, principal aliança de grupos armados e civis da oposição), foi a principal interlocutora do mediador.
Questionado sobre se na próxima etapa também haverá representantes da minoria curda, De Mistura indicou que seu mandato pede para ser o mais inclusivo possível, mas que cabe ao Conselho de Segurança da ONU tomar essa decisão.
"O objetivo é que as negociações sejam retomadas por volta do dia 11 (de abril). Pode ser o dia 9 ou o dia 10 e, se alguns quiserem chegar no dia 14, serão bem-vindos", afirmou na entrevista coletiva que encerra a segunda rodada do processo diplomático.
O regime sírio disse querer que a nova rodada comece após as eleições parlamentares agendadas para o dia 13 de abril, apesar de o país estar imerso em um conflito de seis anos, e mais da metade da população está deslocada ou refugiada em outras nações.
Perguntado sobre estas eleições, De Mistura disse que "só comentaria" um pleito realizado de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança, ou seja, justo, transparente e organizado com todos os padrões internacionais.
"De quaisquer outras eleições, não farei comentários", ressaltou o mediador diplomático.
A respeito da nova rodada de negociações, o mediador disse que espera poder entrar totalmente no que define "como a mãe de todos assuntos", a transição política.
"A próxima rodada não focará em princípios, mas no processo político, e para isso é preciso começar a discutir sobre a transição política", declarou.
Para poder começar o assunto, o enviado especial entregou às duas partes um documento de 12 pontos que incluem os temas em torno dos quais ele considera que pode haver convergência e que poderiam ser a base de um futuro acordo.
"O bom é que nenhuma das duas partes o rechaçou a priori e disseram que o estudarão. O documento é simplesmente o que poderia ser uma base comum de discussão", analisou.
Apesar de a rodada que termina hoje contar com três grupos opositores, apenas um, a Comissão Suprema para as Negociações (CSN, principal aliança de grupos armados e civis da oposição), foi a principal interlocutora do mediador.
Questionado sobre se na próxima etapa também haverá representantes da minoria curda, De Mistura indicou que seu mandato pede para ser o mais inclusivo possível, mas que cabe ao Conselho de Segurança da ONU tomar essa decisão.
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