Ministro do Turismo se antecipa ao PMDB e deixa o governo
Brasília, 28 mar (EFE).- O titular da pasta de Turismo, Henrique Eduardo Alves, anunciou nesta segunda-feira sua renúncia ao cargo e se transformou assim no primeiro ministro do PMDB a deixar o governo da presidente Dilma Rousseff.
Liderado pelo vice-presidente Michel Temer, o PMDB decidirá amanhã em reunião de seu diretório nacional se abandona o governo de DIlma, que está ameaçada por um processo de impeachment.
"O momento nacional coloca agora o PMDB, meu partido há 46 anos, diante do desafio maior de escolher seu caminho, sob a presidência do meu companheiro de tantas lutas, Michel Temer", afirmou Alves em comunicado no qual justificou sua renúncia.
O agora ex-ministro assumiu a pasta em abril do ano passado, quatro meses depois que Dilma tomou posse para seu segundo mandato, e sua saída do governo acontece a cinco meses do início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Aliado próximo de Temer, Alves alegou que o diálogo com o governo "se exauriu" e pediu a compreensão da presidente, que, segundo disse, "preza acima de tudo a coerência ideológica e a lealdade a seu próprio partido".
"Não nego que (a decisão seja) difícil, mas consciente, coerente, respeitando o meu Rio Grande do Norte, e sempre - como todos nós - na luta por um Brasil melhor", acrescentou.
A saída de Alves antecipou a decisão que, segundo vários políticos da legenda, será tomada amanhã pelo PMBD, que até hoje ocupava sete ministérios no Executivo de Dilma.
O desembarque do PMDB pode por em jogo a sobrevivência política da presidente, que enfrenta um processo de impeachment no Legislativo e necessita do apoio de seu principal parceiro de governo para evitar o julgamento parlamentar.
Com 69 dos 513 deputados, o PMDB é a maior bancada na Câmara e também o é no Senado, no qual ocupa 18 das 81 cadeiras.
Liderado pelo vice-presidente Michel Temer, o PMDB decidirá amanhã em reunião de seu diretório nacional se abandona o governo de DIlma, que está ameaçada por um processo de impeachment.
"O momento nacional coloca agora o PMDB, meu partido há 46 anos, diante do desafio maior de escolher seu caminho, sob a presidência do meu companheiro de tantas lutas, Michel Temer", afirmou Alves em comunicado no qual justificou sua renúncia.
O agora ex-ministro assumiu a pasta em abril do ano passado, quatro meses depois que Dilma tomou posse para seu segundo mandato, e sua saída do governo acontece a cinco meses do início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Aliado próximo de Temer, Alves alegou que o diálogo com o governo "se exauriu" e pediu a compreensão da presidente, que, segundo disse, "preza acima de tudo a coerência ideológica e a lealdade a seu próprio partido".
"Não nego que (a decisão seja) difícil, mas consciente, coerente, respeitando o meu Rio Grande do Norte, e sempre - como todos nós - na luta por um Brasil melhor", acrescentou.
A saída de Alves antecipou a decisão que, segundo vários políticos da legenda, será tomada amanhã pelo PMBD, que até hoje ocupava sete ministérios no Executivo de Dilma.
O desembarque do PMDB pode por em jogo a sobrevivência política da presidente, que enfrenta um processo de impeachment no Legislativo e necessita do apoio de seu principal parceiro de governo para evitar o julgamento parlamentar.
Com 69 dos 513 deputados, o PMDB é a maior bancada na Câmara e também o é no Senado, no qual ocupa 18 das 81 cadeiras.
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