EUA vão transferir nova leva de presos de Guantánamo nas próximas semanas
Washington, 30 mar (EFE).- O governo dos Estados Unidos transferirá durante as próximas semanas mais uma leva de presos da prisão de Guantánamo, em Cuba, em mais um passo dentro do objetivo do presidente Barack Obama de fechar a penitenciária antes do término de seu mandato em 2017, informou nesta quarta-feira a imprensa americana.
O jornal "New York Times", que citou um funcionário do alto escalão do governo, que não foi identificado, afirmou que o Departamento de Defesa informou ao Congresso que vai realizar a transferência, um passo requerido pela lei antes de concretizar este tipo de operação.
O Pentágono deve avisar ao Legislativo, que é controlado pelos republicanos, que são contrários ao fechamento da prisão, com 30 dias de antecedência para este tipo de operação, mas a fonte do jornal não especificou qual será o dia exato em que os detentos deixarão Cuba, nem qual será seu destino.
A fonte explicou à publicação nova-iorquina que a transferência do primeiro preso é esperada para "os próximos dias" e que as restantes ocorrerão "nas semanas seguintes".
O funcionário também confirmou que entre os detentos que serão transferidos se encontra o iemenita Tariq Ba Odah, que protagonizou uma longa greve de fome durante a qual perdeu aproximadamente metade de seu peso corporal.
O Pentágono assegurou em 23 de fevereiro que, apesar de ser "complicado" e de não ter especificado ainda as instalações alternativas, a prisão de Guantánamo poderia ser fechada com a colaboração do Congresso antes do término do mandato de Obama.
Nesse mesmo dia, o presidente apresentou um novo plano para tentar fechar a prisão com a mudança de entre 30 a 60 presos para o território americano, mas que foi recebido com rejeição no Congresso e entre os republicanos.
Dos 91 presos que estão atualmente em Guantánamo, 37 receberam a aprovação para serem enviados para outros países e para outras prisões em território americano.
Quanto aos 54 restantes, dez enfrentam acusações ou foram condenados em processos diante de comissões militares e os demais são considerados muito perigosos para serem libertados ou transferidos, mas seus casos serão revisados para determinar se poderão ser colocados em liberdade.
O novo plano elaborado pelo Pentágono considera 13 localizações diferentes em território americano para situar entre 30 e 60 presos de Guantánamo que poderiam não ser aprovados para transferências, sem recomendar nenhuma em particular.
Essas 13 localizações incluem prisões já existentes em estados como Colorado, Kansas e Carolina do Sul, assim como a construção de novas instalações em algumas bases militares do país.
O jornal "New York Times", que citou um funcionário do alto escalão do governo, que não foi identificado, afirmou que o Departamento de Defesa informou ao Congresso que vai realizar a transferência, um passo requerido pela lei antes de concretizar este tipo de operação.
O Pentágono deve avisar ao Legislativo, que é controlado pelos republicanos, que são contrários ao fechamento da prisão, com 30 dias de antecedência para este tipo de operação, mas a fonte do jornal não especificou qual será o dia exato em que os detentos deixarão Cuba, nem qual será seu destino.
A fonte explicou à publicação nova-iorquina que a transferência do primeiro preso é esperada para "os próximos dias" e que as restantes ocorrerão "nas semanas seguintes".
O funcionário também confirmou que entre os detentos que serão transferidos se encontra o iemenita Tariq Ba Odah, que protagonizou uma longa greve de fome durante a qual perdeu aproximadamente metade de seu peso corporal.
O Pentágono assegurou em 23 de fevereiro que, apesar de ser "complicado" e de não ter especificado ainda as instalações alternativas, a prisão de Guantánamo poderia ser fechada com a colaboração do Congresso antes do término do mandato de Obama.
Nesse mesmo dia, o presidente apresentou um novo plano para tentar fechar a prisão com a mudança de entre 30 a 60 presos para o território americano, mas que foi recebido com rejeição no Congresso e entre os republicanos.
Dos 91 presos que estão atualmente em Guantánamo, 37 receberam a aprovação para serem enviados para outros países e para outras prisões em território americano.
Quanto aos 54 restantes, dez enfrentam acusações ou foram condenados em processos diante de comissões militares e os demais são considerados muito perigosos para serem libertados ou transferidos, mas seus casos serão revisados para determinar se poderão ser colocados em liberdade.
O novo plano elaborado pelo Pentágono considera 13 localizações diferentes em território americano para situar entre 30 e 60 presos de Guantánamo que poderiam não ser aprovados para transferências, sem recomendar nenhuma em particular.
Essas 13 localizações incluem prisões já existentes em estados como Colorado, Kansas e Carolina do Sul, assim como a construção de novas instalações em algumas bases militares do país.
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