Netanyahu defende forças de segurança de Israel após carta dos EUA
Jerusalém, 31 mar (EFE).- O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, defendeu nesta quinta-feira o trabalho de suas forças de segurança em resposta ao pedido de uma dezena de legisladores dos Estados Unidos para que se investigue as acusações de "violações graves de direitos humanos" por parte de Israel.
"O exército e a polícia israelenses não se dedicam às execuções. Os soldados e agentes defendem a si mesmos e aos civis inocentes com os padrões morais mais altos contra os terroristas sedentos de sangue que querem matá-los", afirmou Netanyahu em comunicado.
O premiê respondeu assim à carta escrita por vários parlamentares dos EUA na qual enumeram violações de direitos humanos, incluindo os relatórios de execuções extrajudiciais por parte das forças militares israelenses e egípcias, e com a qual solicitam ao secretário de Estado, John Kerry, uma investigação sobre estas acusações.
Apesar de a carta ter sido enviada semanas atrás, não tinha sido revelada até ontem, coincidindo com a polêmica que envolve Israel após o vídeo divulgado há uma semana no qual se vê o que parece ser o momento em que um soldado israelense dá um tiro na cabeça de um palestino ferido, estendido no chão e rendido após atacar outro militar em Hebron.
"Onde estão as preocupações pelos direitos dos muitos israelenses que foram assassinados e mutilados por estes terroristas selvagens?", se perguntou o primeiro-ministro israelense, que acrescentou que o pedido deveria ter sido dirigido aos responsáveis por incitar os jovens a cometer "cruéis atos de terrorismo".
"O exército e a polícia israelenses não se dedicam às execuções. Os soldados e agentes defendem a si mesmos e aos civis inocentes com os padrões morais mais altos contra os terroristas sedentos de sangue que querem matá-los", afirmou Netanyahu em comunicado.
O premiê respondeu assim à carta escrita por vários parlamentares dos EUA na qual enumeram violações de direitos humanos, incluindo os relatórios de execuções extrajudiciais por parte das forças militares israelenses e egípcias, e com a qual solicitam ao secretário de Estado, John Kerry, uma investigação sobre estas acusações.
Apesar de a carta ter sido enviada semanas atrás, não tinha sido revelada até ontem, coincidindo com a polêmica que envolve Israel após o vídeo divulgado há uma semana no qual se vê o que parece ser o momento em que um soldado israelense dá um tiro na cabeça de um palestino ferido, estendido no chão e rendido após atacar outro militar em Hebron.
"Onde estão as preocupações pelos direitos dos muitos israelenses que foram assassinados e mutilados por estes terroristas selvagens?", se perguntou o primeiro-ministro israelense, que acrescentou que o pedido deveria ter sido dirigido aos responsáveis por incitar os jovens a cometer "cruéis atos de terrorismo".
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