Soldado israelense que matou palestino será julgado por homicídio culposo
Jerusalém, 31 mar (EFE).- A Justiça Militar opinou nesta quinta-feira que o soldado israelense suspeito de matar com um tiro na cabeça um palestino que estava contido pelas forças de segurança será julgado por homicídio culposo.
"O soldado é suspeito de disparar deliberadamente e sem necessidade do ponto de vista operacional, já que o terrorista estava no chão após ter sido contido por soldados", disse o promotor do Exército para Assuntos Operacionais, tenente-coronel Aduram Riegler, durante o comparecimento à corte.
A acusação pretende ampliar a detenção do militar por mais uma semana, de acordo com o jornal "Ha'aretz".
"Em nossa opinião, as provas apontam que há sérias suspeitas em relação ao soldado. O tipo de suspeita que se deriva um risco militar e requer uma investigação por isso é necessário prolongar a detenção," argumentou Riegler.
Na quinta-feira passada, um vídeo divulgado pelo voluntário de uma ONG israelense mostrou o que parece ser o momento em que um soldado mata um palestino ferido, já no solo e cercado pelas forças de segurança israelenses. O fato aconteceu pouco depois de o palestino protagonizar com outro compatriota um ataque com arma branca que deixou um soldado israelense ferido.
Na gravação é possível ver o soldado, que não teve o nome revelado, preparando sua arma, um tiro é ouvido e, em seguida, começa a escorrer sangue da cabeça do palestino, Abdel Fattah al-Sharif, de 21 anos, sem que nenhum dos presentes pareça reagir durante alguns segundos.
Riegler disse que no vídeo não é visto sinal que ameace a vida do soldado ou que implique na realização de um ato em defesa própria.
"A base probatória é reforçada pelas declarações feitas pelo suspeito imediatamente depois do disparo, quando o comandante da companhia perguntou por que ele abriu fogo e este respondeu: 'o terrorista estava vivo e merecia morrer'", esclareceu Riegler.
O tenente-coronel argumentou que a resposta do suspeito naquele momento não condiz a uma atuação em defesa de sua vida. De acordo com ele, a autópsia do palestino vai acontecer no domingo.
"O soldado é suspeito de disparar deliberadamente e sem necessidade do ponto de vista operacional, já que o terrorista estava no chão após ter sido contido por soldados", disse o promotor do Exército para Assuntos Operacionais, tenente-coronel Aduram Riegler, durante o comparecimento à corte.
A acusação pretende ampliar a detenção do militar por mais uma semana, de acordo com o jornal "Ha'aretz".
"Em nossa opinião, as provas apontam que há sérias suspeitas em relação ao soldado. O tipo de suspeita que se deriva um risco militar e requer uma investigação por isso é necessário prolongar a detenção," argumentou Riegler.
Na quinta-feira passada, um vídeo divulgado pelo voluntário de uma ONG israelense mostrou o que parece ser o momento em que um soldado mata um palestino ferido, já no solo e cercado pelas forças de segurança israelenses. O fato aconteceu pouco depois de o palestino protagonizar com outro compatriota um ataque com arma branca que deixou um soldado israelense ferido.
Na gravação é possível ver o soldado, que não teve o nome revelado, preparando sua arma, um tiro é ouvido e, em seguida, começa a escorrer sangue da cabeça do palestino, Abdel Fattah al-Sharif, de 21 anos, sem que nenhum dos presentes pareça reagir durante alguns segundos.
Riegler disse que no vídeo não é visto sinal que ameace a vida do soldado ou que implique na realização de um ato em defesa própria.
"A base probatória é reforçada pelas declarações feitas pelo suspeito imediatamente depois do disparo, quando o comandante da companhia perguntou por que ele abriu fogo e este respondeu: 'o terrorista estava vivo e merecia morrer'", esclareceu Riegler.
O tenente-coronel argumentou que a resposta do suspeito naquele momento não condiz a uma atuação em defesa de sua vida. De acordo com ele, a autópsia do palestino vai acontecer no domingo.
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