Mulher é acionada na Justiça argentina por ameaças a Macri e sua filha
Buenos Aires, 23 mai (EFE).- Um juiz federal da Argentina ditou nesta segunda-feira um processo contra uma mulher e uma multa de 150 mil pesos (US$ 10.700) por ela ter supostamente ameaçado o presidente Mauricio Macri e a sua filha pequena Antonia através de uma série de mensagens publicadas no Twitter, informaram fontes jurídicas.
Segundo a investigação, a acusada utilizou um perfil anônimo para divulgar diversas mensagens no Twitter que continham ameaças contra o chefe de Estado e sua família, e inclusive utilizou uma fotografia de Antonia Macri, a filha do presidente de apenas quatro anos de idade, com uma tarja preta em seu pescoço, como sua fotografia de perfil.
Essa imagem era acompanhada pelas frases "matem a pequenina" e "também é aceitável que a vendam para Taiwan, eles saberão o que fazer", informou o Centro de Informação Judicial com base no auto de processamento do juiz.
Entre as mensagens, se destacavam: "Nosso ódio será acalmado com seus filhos. Espero que Mauricio Macri deixe um guarda-costas vitalício para Antonia" e "se o kirchnerismo fez algo ruim, foi não ter matado toda a burguesia, jornalistas e políticos de direita, em seus 12 anos de gestão".
"É nosso dever matar seus descendentes, mas isso não acaba mais", acrescentou a mulher que está sendo processada, segundo a informação judicial.
O juiz federal considerou que as publicações da mulher constituíram o crime de ameaças e estipulou uma multa de 150 mil pesos (US$ 10.700) com base nas despesas do Estado em operações de segurança por causa das mensagens.
Antes, o juiz avaliou o alcance legal da liberdade de pensamento e expressão para determinar se as mensagens poderiam ser amparadas por esse direito, mas, finalmente, concluiu que, ao invés disso, as "expressões de ódio" manifestadas são proibidas pelo próprio direito constitucional.
Segundo a investigação, a acusada utilizou um perfil anônimo para divulgar diversas mensagens no Twitter que continham ameaças contra o chefe de Estado e sua família, e inclusive utilizou uma fotografia de Antonia Macri, a filha do presidente de apenas quatro anos de idade, com uma tarja preta em seu pescoço, como sua fotografia de perfil.
Essa imagem era acompanhada pelas frases "matem a pequenina" e "também é aceitável que a vendam para Taiwan, eles saberão o que fazer", informou o Centro de Informação Judicial com base no auto de processamento do juiz.
Entre as mensagens, se destacavam: "Nosso ódio será acalmado com seus filhos. Espero que Mauricio Macri deixe um guarda-costas vitalício para Antonia" e "se o kirchnerismo fez algo ruim, foi não ter matado toda a burguesia, jornalistas e políticos de direita, em seus 12 anos de gestão".
"É nosso dever matar seus descendentes, mas isso não acaba mais", acrescentou a mulher que está sendo processada, segundo a informação judicial.
O juiz federal considerou que as publicações da mulher constituíram o crime de ameaças e estipulou uma multa de 150 mil pesos (US$ 10.700) com base nas despesas do Estado em operações de segurança por causa das mensagens.
Antes, o juiz avaliou o alcance legal da liberdade de pensamento e expressão para determinar se as mensagens poderiam ser amparadas por esse direito, mas, finalmente, concluiu que, ao invés disso, as "expressões de ódio" manifestadas são proibidas pelo próprio direito constitucional.
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