Chavismo afirma que pelo menos 10.000 assinaturas para referendo são falsas
Caracas, 30 mai (EFE).- Pelo menos 10.000 das quase dois milhões de assinaturas consignadas pela oposição da Venezuela para solicitar um referendo para revogar o mandato do presidente Nicolás Maduro seriam falsas, segundo a comissão presidencial do chavismo criada para verificar a validade dessa solicitação.
"Dizemos com toda responsabilidade que, até este momento, detectamos 10.000 assinaturas de falecidos", assegurou em entrevista coletiva o chefe da comissão governista criada por Maduro, o chavista Jorge Rodríguez.
Para provar sua denúncia, o porta-voz governista mostrou fichas de pessoas que assinaram a solicitação desse referendo revogatório e que, segundo Rodríguez, já estão mortas e que, se estivessem vivas, teriam entre 100 e 136 anos de idade.
O porta-voz indicou que nesta auditoria, da qual fez parte a comissão que ele lidera, também há assinaturas de pessoas que não estão inscritas no cartório eleitoral, números de documentos ilegíveis, pessoas privadas de liberdade, impressões digitais repetidas e caligrafias similares; irregularidades que, segundo disse, invalidam a solicitação.
"Por isso dissemos, e reafirmamos no dia de hoje, 40% disso que a direita entregou perante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) é defeituoso, é fraudulento", destacou.
Rodríguez detalhou que nos testes de papiloscopia, aplicados em uma amostra de apenas 5% do total das assinaturas, foram encontradas impressões digitais repetidas em várias ocasiões.
A oposição venezuelana entregou ao CNE quase dois milhões de assinaturas para respaldar um trâmite necessário para a solicitação de um referendo revogatório contra Maduro.
Desde que se consignaram as assinaturas no último dia 2 de maio, o chavismo denunciou que estas são fraudulentas e que a solicitação faz parte de um plano dos opositores para gerar caos e promover uma intervenção estrangeira no país.
"Dizemos com toda responsabilidade que, até este momento, detectamos 10.000 assinaturas de falecidos", assegurou em entrevista coletiva o chefe da comissão governista criada por Maduro, o chavista Jorge Rodríguez.
Para provar sua denúncia, o porta-voz governista mostrou fichas de pessoas que assinaram a solicitação desse referendo revogatório e que, segundo Rodríguez, já estão mortas e que, se estivessem vivas, teriam entre 100 e 136 anos de idade.
O porta-voz indicou que nesta auditoria, da qual fez parte a comissão que ele lidera, também há assinaturas de pessoas que não estão inscritas no cartório eleitoral, números de documentos ilegíveis, pessoas privadas de liberdade, impressões digitais repetidas e caligrafias similares; irregularidades que, segundo disse, invalidam a solicitação.
"Por isso dissemos, e reafirmamos no dia de hoje, 40% disso que a direita entregou perante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) é defeituoso, é fraudulento", destacou.
Rodríguez detalhou que nos testes de papiloscopia, aplicados em uma amostra de apenas 5% do total das assinaturas, foram encontradas impressões digitais repetidas em várias ocasiões.
A oposição venezuelana entregou ao CNE quase dois milhões de assinaturas para respaldar um trâmite necessário para a solicitação de um referendo revogatório contra Maduro.
Desde que se consignaram as assinaturas no último dia 2 de maio, o chavismo denunciou que estas são fraudulentas e que a solicitação faz parte de um plano dos opositores para gerar caos e promover uma intervenção estrangeira no país.
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