Macri repatriará à Argentina mais de US$ 1 milhão que possui nas Bahamas
Buenos Aires, 30 mai (EFE).- O presidente da Argentina, Mauricio Macri, anunciou nesta segunda-feira sua decisão de repatriar ao país a quantia de 18,7 milhões de pesos (equivalente a US$ 1,3 milhão) que certificou ter em uma conta nas Bahamas, em sua última declaração patrimonial divulgada na quinta-feira passada,
"Já dei a ordem ao administrador que radique essa poupança que tenho na Argentina", disse em entrevista à imprensa em Buenos Aires o presidente que assumiu o cargo em dezembro do ano passado.
À pergunta de uma jornalista sobre qual será o destino desses fundos, Macri brincou: "Não sei, o que me recomenda? Não tenho ideia".
"Possivelmente compre letras do tesouro argentino para mostrar que confio que este processo de recuperação da Argentina estará cada vez melhor", acrescentou em tom mais sério.
O presidente argentino também respondeu se pedirá a seus ministros que tenham declarado ter dinheiro no exterior que façam o mesmo que ele.
"Eu acredito que cada um tem que fazer o que lhe convém. Eu faço porque acredito que a Argentina vai caminhar muito bem. Confio no futuro de nosso país", destacou.
Macri apresentou perante o Escritório Anticorrupção (OA) sua declaração patrimonial de 2015, a primeira desde que assumiu o cargo em dezembro do ano passado, e na qual certificou bens no valor de 110 milhões de pesos (US$ 7,8 milhões).
A declaração, que pode ser consultada no site da OA, detalha a evolução patrimonial de Macri em 2015, quando ainda era chefe do governo da cidade de Buenos Aires, e que passou de quase 53 milhões de pesos (quase US$ 3,8 milhões) no começo do exercício aos 110 milhões de pesos no final.
No início de 2015, Macri declarava depósitos de dinheiro no exterior em contas nos Estados Unidos e na Suíça, enquanto na declaração do final do ano especificava a mencionada conta nas ilhas Bahamas.
No início de abril, o presidente declarou que seu patrimônio seria incluído em um fideicomisso cego para colocar ali seus bens para que sejam administrados por pessoas que não conhece enquanto permanece na função pública.
Macri divulgou oficialmente esta iniciativa no mesmo dia em que garantiu não ter "nada para esconder" depois que seu nome apareceu no vazamento dos chamados Panama Papers e um promotor pediu que fosse investigado seu papel em sociedades em paraísos fiscais.
Além disso, na sexta-feira passada, o chefe de Estado anunciou um projeto de lei de lavagem de capitais que servirá para financiar o pagamento de aposentados que nos últimos anos processaram o Estado por reajuste em função do custo de vida e para implantar uma pensão universal.
"Há bilhões de dólares de argentinos que estão no exterior, que foram para fora do país porque não confiaram no Estado, e nós queremos dizer-lhes que necessitamos que nos acompanhem, necessitamos que sejam parte desta nova etapa que começa na Argentina", disse Macri na sexta-feira durante um ato com aposentados em Buenos Aires.
"Já dei a ordem ao administrador que radique essa poupança que tenho na Argentina", disse em entrevista à imprensa em Buenos Aires o presidente que assumiu o cargo em dezembro do ano passado.
À pergunta de uma jornalista sobre qual será o destino desses fundos, Macri brincou: "Não sei, o que me recomenda? Não tenho ideia".
"Possivelmente compre letras do tesouro argentino para mostrar que confio que este processo de recuperação da Argentina estará cada vez melhor", acrescentou em tom mais sério.
O presidente argentino também respondeu se pedirá a seus ministros que tenham declarado ter dinheiro no exterior que façam o mesmo que ele.
"Eu acredito que cada um tem que fazer o que lhe convém. Eu faço porque acredito que a Argentina vai caminhar muito bem. Confio no futuro de nosso país", destacou.
Macri apresentou perante o Escritório Anticorrupção (OA) sua declaração patrimonial de 2015, a primeira desde que assumiu o cargo em dezembro do ano passado, e na qual certificou bens no valor de 110 milhões de pesos (US$ 7,8 milhões).
A declaração, que pode ser consultada no site da OA, detalha a evolução patrimonial de Macri em 2015, quando ainda era chefe do governo da cidade de Buenos Aires, e que passou de quase 53 milhões de pesos (quase US$ 3,8 milhões) no começo do exercício aos 110 milhões de pesos no final.
No início de 2015, Macri declarava depósitos de dinheiro no exterior em contas nos Estados Unidos e na Suíça, enquanto na declaração do final do ano especificava a mencionada conta nas ilhas Bahamas.
No início de abril, o presidente declarou que seu patrimônio seria incluído em um fideicomisso cego para colocar ali seus bens para que sejam administrados por pessoas que não conhece enquanto permanece na função pública.
Macri divulgou oficialmente esta iniciativa no mesmo dia em que garantiu não ter "nada para esconder" depois que seu nome apareceu no vazamento dos chamados Panama Papers e um promotor pediu que fosse investigado seu papel em sociedades em paraísos fiscais.
Além disso, na sexta-feira passada, o chefe de Estado anunciou um projeto de lei de lavagem de capitais que servirá para financiar o pagamento de aposentados que nos últimos anos processaram o Estado por reajuste em função do custo de vida e para implantar uma pensão universal.
"Há bilhões de dólares de argentinos que estão no exterior, que foram para fora do país porque não confiaram no Estado, e nós queremos dizer-lhes que necessitamos que nos acompanhem, necessitamos que sejam parte desta nova etapa que começa na Argentina", disse Macri na sexta-feira durante um ato com aposentados em Buenos Aires.
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