Fundadores pedem que Reino Unido acelere início de processo de saída da UE
Berlim, 25 jun (EFE).- Os seis países fundadores da União Europeia - Alemanha, França, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Itália - exigiram neste sábado que o Reino Unido inicie o quanto antes o processo previsto para deixar o bloco de forma ordenada.
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, destacou em Berlim, em um pronunciamento conjunto com seus colegas dos outros países fundadores, que Londres deve ativar "o mais rápido possível" o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que prevê o procedimento para a saída de um país-membro.
Steinmeier ressaltou que os governos dos 27 países restantes "não podem substituir decisões que devem ser tomadas em Londres".
Já o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, pediu ao primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, que assuma sua "responsabilidade" pela decisão de convocar o referendo e reiterou que há "certa urgência" para que se inicie o processo de saída.
Para o ministro francês, o processo tem que ser acelerado porque "os outros 27 também devem ser respeitados", e porque um atraso na invocação do artigo 50 teria "consequências" de caráter econômico e social para todas as partes.
O ministro das Relações Exteriores da Holanda, Bert Koenders, também seguiu nessa linha e pediu que "as conversas comecem, com boa vontade, o mais rápido possível".
Já o ministro de Luxemburgo, Jean Asselborn, explicou que, neste contexto, não seria positivo "quatro meses ou mais de incerteza" até que se iniciem as negociações da UE com o Reino Unido e advertiu que ninguém em Londres tente agora "brincar de gato e rato".
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, destacou em Berlim, em um pronunciamento conjunto com seus colegas dos outros países fundadores, que Londres deve ativar "o mais rápido possível" o artigo 50 do Tratado de Lisboa, que prevê o procedimento para a saída de um país-membro.
Steinmeier ressaltou que os governos dos 27 países restantes "não podem substituir decisões que devem ser tomadas em Londres".
Já o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Marc Ayrault, pediu ao primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, que assuma sua "responsabilidade" pela decisão de convocar o referendo e reiterou que há "certa urgência" para que se inicie o processo de saída.
Para o ministro francês, o processo tem que ser acelerado porque "os outros 27 também devem ser respeitados", e porque um atraso na invocação do artigo 50 teria "consequências" de caráter econômico e social para todas as partes.
O ministro das Relações Exteriores da Holanda, Bert Koenders, também seguiu nessa linha e pediu que "as conversas comecem, com boa vontade, o mais rápido possível".
Já o ministro de Luxemburgo, Jean Asselborn, explicou que, neste contexto, não seria positivo "quatro meses ou mais de incerteza" até que se iniciem as negociações da UE com o Reino Unido e advertiu que ninguém em Londres tente agora "brincar de gato e rato".
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