Samper adverte que 'nem tudo é lua de mel' no processo paz na Colômbia
Quito, 24 jun (EFE).- O secretário-geral da União de Nações Sul-americanas (Unasul), Ernesto Samper, disse nesta sexta-feira que "nem tudo é lua de mel" após os acordos de paz entre o governo da Colômbia e as Farc, advertindo que a outra guerrilha do país, o Exército de Libertação Nacional (ELN), e quadrilhas criminosas seguem ativas.
O ex-presidente colombiano, em sua conta no Twitter, disse suspeitar que o ELN poderia tentar apostar nos espaços deixados pelas Farc.
"Nem tudo é lua de mel depois dos acordos em Havana. O ELN tratará de preencher os espaços das Farc", escreveu Samper, ao lembrar que na quinta-feira, Colômbia e as Farc chegaram a um acordo histórico com o cessar-fogo bilateral e definitivo.
Samper considerou que, após o acordo de cessar-fogo do governo com as Farc, é importante buscar uma "paz positiva", baseada no respeito e na convivência entre os colombianos.
Segundo ele, essa será a parte mais delicada do processo de paz, embora "a mais essencial", que tem a ver com a desmilitarização do conflito, "a entrega das armas, com a desmobilização e com a reintegração".
Para Samper, essa paz positiva consiste em "ensinar para a Colômbia e os colombianos a conviver, apesar das diferenças ou graças as diferenças, sem apelar para o conflito armado para solucioná-las".
O ex-presidente colombiano, em sua conta no Twitter, disse suspeitar que o ELN poderia tentar apostar nos espaços deixados pelas Farc.
"Nem tudo é lua de mel depois dos acordos em Havana. O ELN tratará de preencher os espaços das Farc", escreveu Samper, ao lembrar que na quinta-feira, Colômbia e as Farc chegaram a um acordo histórico com o cessar-fogo bilateral e definitivo.
Samper considerou que, após o acordo de cessar-fogo do governo com as Farc, é importante buscar uma "paz positiva", baseada no respeito e na convivência entre os colombianos.
Segundo ele, essa será a parte mais delicada do processo de paz, embora "a mais essencial", que tem a ver com a desmilitarização do conflito, "a entrega das armas, com a desmobilização e com a reintegração".
Para Samper, essa paz positiva consiste em "ensinar para a Colômbia e os colombianos a conviver, apesar das diferenças ou graças as diferenças, sem apelar para o conflito armado para solucioná-las".
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