Líder trabalhista britânico perde moção de confiança de seu partido
Londres, 28 jun (EFE).- O líder do Partido Trabalhista do Reino Unido, Jeremy Corbyn, perdeu nesta terça-feira a moção de confiança não vinculativa à qual foi submetido por seu grupo parlamentar, diante das críticas por sua defesa discreta da permanência do país na União Europeia (UE) na campanha do referendo no qual venceu o "Brexit".
Um total de 172 deputados trabalhistas votaram contra Corbyn, que só recebeu o apoio de 40 de seus companheiros e que até agora se recusou a deixar o cargo, apesar da pressão que vem sofrendo nos últimos dias.
Desde o domingo, cerca de 40 integrantes de sua equipe renunciaram a seus cargos para tentar forçar sua saída, após apenas dez meses à frente do partido, o primeiro da oposição no Reino Unido.
As parlamentares Margaret Hodge e Ann Coffey apresentaram a moção de confiança contra o líder na última sexta-feira, horas depois do resultado da consulta, na qual 51,9% dos eleitores britânicos optaram pelo rompimento dos vínculos com Bruxelas.
"O referendo europeu era uma prova para sua liderança e acho que Jeremy não passou nesse teste. Ele foi lento demais, pouco entusiasta na campanha e os eleitores trabalhistas, simplesmente, não entenderam a mensagem", argumentou Hodge.
A trabalhista Diane Abbott, nomeada porta-voz de Saúde trabalhista após a enxurrada de pedidos de renúncia na equipe de Corbyn, defendeu pouco antes da moção de confiança que a votação de hoje "não tem significado".
"Os parlamentares não elegem o líder trabalhista, quem o faz é o partido. Acredito que é muito triste que os companheiros tenham optado por representar este circo. Não querem que haja eleições para a liderança porque não têm certeza se as ganhariam", afirmou Abbott.
Diante de centenas de simpatizantes trabalhistas que se reuniram ontem em Westminster, Corbyn ressaltou que não tem intenção de renunciar e que voltará a se apresentar caso sejam convocado um novo pleito interno.
O político esquerdista alcançou a liderança do partido em setembro com o apoio das bases e dos sindicatos, mas nunca contou com a aprovação de grande parte da cúpula dos trabalhistas.
John McDonnell, porta-voz de Economia do partido e um dos aliados mais antigos de Corbyn, afirmou hoje que o atual líder "não vai a lugar algum" e acusou seus críticos de tentarem "subverter a democracia".
Um total de 172 deputados trabalhistas votaram contra Corbyn, que só recebeu o apoio de 40 de seus companheiros e que até agora se recusou a deixar o cargo, apesar da pressão que vem sofrendo nos últimos dias.
Desde o domingo, cerca de 40 integrantes de sua equipe renunciaram a seus cargos para tentar forçar sua saída, após apenas dez meses à frente do partido, o primeiro da oposição no Reino Unido.
As parlamentares Margaret Hodge e Ann Coffey apresentaram a moção de confiança contra o líder na última sexta-feira, horas depois do resultado da consulta, na qual 51,9% dos eleitores britânicos optaram pelo rompimento dos vínculos com Bruxelas.
"O referendo europeu era uma prova para sua liderança e acho que Jeremy não passou nesse teste. Ele foi lento demais, pouco entusiasta na campanha e os eleitores trabalhistas, simplesmente, não entenderam a mensagem", argumentou Hodge.
A trabalhista Diane Abbott, nomeada porta-voz de Saúde trabalhista após a enxurrada de pedidos de renúncia na equipe de Corbyn, defendeu pouco antes da moção de confiança que a votação de hoje "não tem significado".
"Os parlamentares não elegem o líder trabalhista, quem o faz é o partido. Acredito que é muito triste que os companheiros tenham optado por representar este circo. Não querem que haja eleições para a liderança porque não têm certeza se as ganhariam", afirmou Abbott.
Diante de centenas de simpatizantes trabalhistas que se reuniram ontem em Westminster, Corbyn ressaltou que não tem intenção de renunciar e que voltará a se apresentar caso sejam convocado um novo pleito interno.
O político esquerdista alcançou a liderança do partido em setembro com o apoio das bases e dos sindicatos, mas nunca contou com a aprovação de grande parte da cúpula dos trabalhistas.
John McDonnell, porta-voz de Economia do partido e um dos aliados mais antigos de Corbyn, afirmou hoje que o atual líder "não vai a lugar algum" e acusou seus críticos de tentarem "subverter a democracia".
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