Governo marroquino reafirma rejeição a normalizar relações com Israel
Rabat, 29 jun (EFE).- O governo marroquino voltou a ressaltar sua rejeição à normalização das relações com Israel, nem sequer na área comercial, e atribui a entrada de produtos israelenses no Marrocos a supostas máfias de contrabando.
O vice-ministro de Comércio Exterior, Mohammed Abu, que discursava ontem na Câmara dos Representantes, mostrou documentos alfandegários e do Escritório de Mudanças (que regula os intercâmbios exteriores) que supostamente testemunham que não há comércio com Israel, segundo recolhem nesta quarta-feira vários veículos de imprensa marroquinos.
Abu lembrou que seu governo "é obrigado a respeitar as decisões da Liga Árabe e da Organização da Cooperação Islâmica sobre o boicote à entidade israelense", evitando inclusive o uso da palavra "estado".
O ministro respondia assim a uma polêmica que dura várias semanas sobre a presença ou não de tâmaras israelenses no mercado marroquino (grande consumidor deste fruto durante o Ramadã), e Abu disse que, caso existam tâmaras israelenses, procedem do contrabando e sofreram "uma falsificação da origem".
No entanto, o grupo socialista garantiu em sua réplica que trocas anuais de US$ 50 milhões "não podem ser mero fruto do contrabando", em referência ao número que habitualmente é citado pela "Iniciativa marroquina de boicote a Israel".
Os grupos que conformam esta iniciativa asseguraram nesta mesma semana que há um tráfego semanal de nove cargueiros com contêineres entre o porto israelense de Jaffa e os marroquinos de Casablanca e Tanger Med, fretados pela empresa israelense ZIM, filial do holding Israel Corporation.
O vice-ministro de Comércio Exterior, Mohammed Abu, que discursava ontem na Câmara dos Representantes, mostrou documentos alfandegários e do Escritório de Mudanças (que regula os intercâmbios exteriores) que supostamente testemunham que não há comércio com Israel, segundo recolhem nesta quarta-feira vários veículos de imprensa marroquinos.
Abu lembrou que seu governo "é obrigado a respeitar as decisões da Liga Árabe e da Organização da Cooperação Islâmica sobre o boicote à entidade israelense", evitando inclusive o uso da palavra "estado".
O ministro respondia assim a uma polêmica que dura várias semanas sobre a presença ou não de tâmaras israelenses no mercado marroquino (grande consumidor deste fruto durante o Ramadã), e Abu disse que, caso existam tâmaras israelenses, procedem do contrabando e sofreram "uma falsificação da origem".
No entanto, o grupo socialista garantiu em sua réplica que trocas anuais de US$ 50 milhões "não podem ser mero fruto do contrabando", em referência ao número que habitualmente é citado pela "Iniciativa marroquina de boicote a Israel".
Os grupos que conformam esta iniciativa asseguraram nesta mesma semana que há um tráfego semanal de nove cargueiros com contêineres entre o porto israelense de Jaffa e os marroquinos de Casablanca e Tanger Med, fretados pela empresa israelense ZIM, filial do holding Israel Corporation.
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