Republicanos pedem à Justiça dos EUA para investigar Hillary por perjúrio
Washington, 11 jul (EFE).- Os presidentes do Comitê Judicial e do Comitê de Vigilância da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, ambos controlados por republicanos, pediram nesta segunda-feira que o Departamento de Justiça abra uma investigação criminal por perjúrio para determinar se a virtual candidata democrata à presidência, Hillary Clinton, mentiu ao Congresso.
"As provas recolhidas pelo FBI durante a investigação sobre o uso de um sistema de e-mail pessoal por parte de Hillary parecem contradizer diretamente vários aspectos de sua declaração jurada ao Congresso", disseram os congressistas Bob Goodlatte e Jason Chaffez.
Hillary prestou depoimento ao Congresso há alguns meses sobre o escândalo pelo uso de e-mails privados para tratar de assuntos oficiais quando era secretária de Estado, mas o FBI determinou, na semana passada, após concluir suas investigações, não deve ser processada.
O Departamento de Justiça aceitou as recomendações do FBI e não acusou Hillary pelo uso do servidor, apesar de o diretor da agência, James Comey, ter considerado o ocorrido como um ato "extremamente descuidado".
Para os republicanos, existe uma contradição entre o depoimento da virtual candidata democrata, quando perguntada se tinha enviado informações sigilosas por esse servidor, e as conclusões do FBI.
"Em vista destas contradições, o Departamento de Justiça deve investigar e determinar se deve processar a secretária Hillary por violar os estatutos que proíbem o perjúrio e o falso testemunho ao Congresso", afirmaram os congressistas em nota.
Hillary prestou depoimento durante 11 horas em outubro ao Comitê Especial da Câmara dos Representantes sobre o ataque de Benghazi, criado para investigar o atentado em 2012 contra o consulado dos EUA nesta cidade líbia, no qual morreram o embaixador americano no país, Chris Stevens, e outros três funcionários diplomáticos.
A ex-secretária de Estado disse, sob juramento, que não havia nenhuma informação sigilosa nos e-mails que trocou, tanto nas mensagens recebidas como entre as enviadas.
No entanto, Comey revelou na última quinta-feira que Hillary, de fato, trocou e-mails com informações sigilosas através do servidor privado.
Perguntado se seria possível realizar uma investigação sobre o suposto perjúrio da ex-secretária de Estado, Comey indicou que seria necessária uma solicitação formal do Legislativo, como a apresentada hoje pelos congressistas republicanos.
No entanto, analistas legais consultados por vários veículos da imprensa americana afirmaram que o FBI não é obrigado a abrir essa investigação.
"As provas recolhidas pelo FBI durante a investigação sobre o uso de um sistema de e-mail pessoal por parte de Hillary parecem contradizer diretamente vários aspectos de sua declaração jurada ao Congresso", disseram os congressistas Bob Goodlatte e Jason Chaffez.
Hillary prestou depoimento ao Congresso há alguns meses sobre o escândalo pelo uso de e-mails privados para tratar de assuntos oficiais quando era secretária de Estado, mas o FBI determinou, na semana passada, após concluir suas investigações, não deve ser processada.
O Departamento de Justiça aceitou as recomendações do FBI e não acusou Hillary pelo uso do servidor, apesar de o diretor da agência, James Comey, ter considerado o ocorrido como um ato "extremamente descuidado".
Para os republicanos, existe uma contradição entre o depoimento da virtual candidata democrata, quando perguntada se tinha enviado informações sigilosas por esse servidor, e as conclusões do FBI.
"Em vista destas contradições, o Departamento de Justiça deve investigar e determinar se deve processar a secretária Hillary por violar os estatutos que proíbem o perjúrio e o falso testemunho ao Congresso", afirmaram os congressistas em nota.
Hillary prestou depoimento durante 11 horas em outubro ao Comitê Especial da Câmara dos Representantes sobre o ataque de Benghazi, criado para investigar o atentado em 2012 contra o consulado dos EUA nesta cidade líbia, no qual morreram o embaixador americano no país, Chris Stevens, e outros três funcionários diplomáticos.
A ex-secretária de Estado disse, sob juramento, que não havia nenhuma informação sigilosa nos e-mails que trocou, tanto nas mensagens recebidas como entre as enviadas.
No entanto, Comey revelou na última quinta-feira que Hillary, de fato, trocou e-mails com informações sigilosas através do servidor privado.
Perguntado se seria possível realizar uma investigação sobre o suposto perjúrio da ex-secretária de Estado, Comey indicou que seria necessária uma solicitação formal do Legislativo, como a apresentada hoje pelos congressistas republicanos.
No entanto, analistas legais consultados por vários veículos da imprensa americana afirmaram que o FBI não é obrigado a abrir essa investigação.
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