Paraguai não quer que presidência do Mercosul gere conflito com outros blocos
Assunção, 12 jul (EFE).- O Paraguai não quer que a presidência temporária do Mercosul seja um instrumento que gere conflitos em outros blocos como a Aliança do Pacífico, disse nesta terça-feira o chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, em referência à oposição de seu governo ao fato da Venezuela assumir o comando do bloco regional.
"Nós também não queremos que no exercício da presidência pro tempore seja utilizada essa plataforma para projetar políticas internas e gerar situações de conflito com outros blocos como por exemplo a Aliança do Pacífico, com a qual o Mercosul está tendo um diálogo mais fluído e buscando um ponto de convergência o mais rápido possível", disse Loizaga.
O chanceler acrescentou, em declarações à Rádio Nacional, que seu governo não deseja que a presidência do Mercosul "seja instrumento de outros objetivos e de geração de conflitos por questões ideológicas ou dogmáticas".
Loizaga fez essas declarações um dia depois da reunião das Chancelarias do bloco regional em Montevidéu, convocada a pedido do Paraguai, que não quer que a Venezuela assuma a presidência temporária do Mercosul.
Neste sentido, Loizaga reiterou à rádio que neste momento não há as condições necessárias para que a Venezuela tenha a presidência e acrescentou a importância dos países-membros se ajustarem ao Tratado de Assunção e aos protocolos em matéria de direitos humanos do Mercosul.
O chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, disse na segunda-feira, após a reunião dos representantes das Chancelarias, que foi fixado um prazo até a próxima quinta-feira para "que sejam feitas as consultas necessárias entre todos os países" a respeito.
O Uruguai ostenta nestes momentos a presidência do bloco sul-americano e segundo a ordem rotativa do mesmo, é a vez da Venezuela assumir o cargo a partir deste mês e durante os próximos seis meses.
O Mercosul é formado pelo Paraguai, Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela.
"Nós também não queremos que no exercício da presidência pro tempore seja utilizada essa plataforma para projetar políticas internas e gerar situações de conflito com outros blocos como por exemplo a Aliança do Pacífico, com a qual o Mercosul está tendo um diálogo mais fluído e buscando um ponto de convergência o mais rápido possível", disse Loizaga.
O chanceler acrescentou, em declarações à Rádio Nacional, que seu governo não deseja que a presidência do Mercosul "seja instrumento de outros objetivos e de geração de conflitos por questões ideológicas ou dogmáticas".
Loizaga fez essas declarações um dia depois da reunião das Chancelarias do bloco regional em Montevidéu, convocada a pedido do Paraguai, que não quer que a Venezuela assuma a presidência temporária do Mercosul.
Neste sentido, Loizaga reiterou à rádio que neste momento não há as condições necessárias para que a Venezuela tenha a presidência e acrescentou a importância dos países-membros se ajustarem ao Tratado de Assunção e aos protocolos em matéria de direitos humanos do Mercosul.
O chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, disse na segunda-feira, após a reunião dos representantes das Chancelarias, que foi fixado um prazo até a próxima quinta-feira para "que sejam feitas as consultas necessárias entre todos os países" a respeito.
O Uruguai ostenta nestes momentos a presidência do bloco sul-americano e segundo a ordem rotativa do mesmo, é a vez da Venezuela assumir o cargo a partir deste mês e durante os próximos seis meses.
O Mercosul é formado pelo Paraguai, Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela.
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