Trump usou recursos de campanha para comprar 3.500 cópias de seu último livro
Nova York, 24 ago (EFE).- O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, comprou 3.500 cópias de seu último livro, "Crippled America: How to Make America Great Again" (América estagnada: como fazer a América grande de novo), com recursos de sua campanha, o que não é permitido pelas leis do país, de acordo com informações publicadas nesta quarta-feira pelo "The Daily Beast".
Segundo o site, o empresário destinou pouco mais de US$ 55 mil de seus recursos de campanha para comprar os exemplares na livraria Barnes & Nobel. Depois, os livros foram dados aos presentes à Convenção Nacional Republicana, evento que confirmou sua candidatura pelo partido.
A obra foi publicada em novembro de 2015 e já antecipava parte de suas propostas para que o país retome um suposto passado de glória, e que formam a base do programa que divulga durante sua campanha eleitoral.
O mesmo portal destaca que o uso de fundos de campanha para a compra de seu próprio livro, o que permitiria a cobrança de direitos autorais por parte de Trump, é ilegal segundo as regras da Comissão Federal Eleitoral.
O Comitê Nacional Republicano e Donald Trump não emitiram suas posições sobre a reportagem, uma situação pouco comum, já que o candidato costuma responder esse tipo de publicação com posts no Twitter.
O porta-voz da ONG Campaign Legal Center, Paul Ryan, disse ao "The Daily Beast" que, para "legalizar" a operação, Trump deveria renunciar aos direitos autorais que lhe são de direito pelas vendas. EFE
lmi/rop/lvl
Segundo o site, o empresário destinou pouco mais de US$ 55 mil de seus recursos de campanha para comprar os exemplares na livraria Barnes & Nobel. Depois, os livros foram dados aos presentes à Convenção Nacional Republicana, evento que confirmou sua candidatura pelo partido.
A obra foi publicada em novembro de 2015 e já antecipava parte de suas propostas para que o país retome um suposto passado de glória, e que formam a base do programa que divulga durante sua campanha eleitoral.
O mesmo portal destaca que o uso de fundos de campanha para a compra de seu próprio livro, o que permitiria a cobrança de direitos autorais por parte de Trump, é ilegal segundo as regras da Comissão Federal Eleitoral.
O Comitê Nacional Republicano e Donald Trump não emitiram suas posições sobre a reportagem, uma situação pouco comum, já que o candidato costuma responder esse tipo de publicação com posts no Twitter.
O porta-voz da ONG Campaign Legal Center, Paul Ryan, disse ao "The Daily Beast" que, para "legalizar" a operação, Trump deveria renunciar aos direitos autorais que lhe são de direito pelas vendas. EFE
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