Itália planeja reconstruir patrimônio histórico danificado por terremoto
Roma, 25 ago (EFE).- A Itália já planeja reconstruir o patrimônio histórico danificado pelo terremoto da última quarta-feira no centro do país, onde pelo menos 293 edifícios de valor cultural acabaram seriamente afetados, segundo o primeiro balanço oficial.
O ministro da Cultura, Dario Franceschini, divulgou a estimativa em entrevista coletiva na qual garantiu que, embora a prioridade no momento seja salvar vidas, o governo pretende, com o tempo, "reconstruir as vilas para que elas mantenham uma imagem fiel à que tinham" antes do terremoto.
Construções que abrigavam importantes monumentos ficaram reduzidas a escombros pelo terremoto de magnitude 6 na Escala Richter que causou 250 mortes, segundo o último boletim divulgado pelo governo italiano.
Este é o caso de Amatrice, que em seu auge foi considerado um dos povoados mais bonitos da Itália e onde estavam catalogadas cerca de 3 mil obras de valor artístico.
Segundo as autoridades locais, entre os edifícios destruídos estão o Museu Cívico, a basílica de São Francisco, a igreja de Santo Agostinho (só restou o campanário, que está em condições muito precárias) e três portões. A análise foi executada por grupos especializados em patrimônio em uma área limitada no povoado.
Cerca de 500 policiais foram até o local, sendo que 30 compõem o grupo chamado de "boinas azuis da cultura", treinado para este tipo de emergência. O comandante-geral dos policiais para proteção do patrimônio cultural, Fabrizio Parrulli, disse à Agência Efe que esse efetivo trabalha normalmente na Itália, além de treinar batalhões de outros países.
Em fevereiro do ano passado, Itália e Unesco assinaram um acordo de cooperação com o objetivo de preservar o patrimônio artístico danificado pelos conflitos ou desastres naturais de nível internacional.
Agora, esses soldados estão a caminho de algumas das áreas afetadas do centro da Itália, coordenados com as forças de ordem e a Defesa Civil do país, embora outras regiões continuem inacessíveis por causa da destruição.
Dario Franceschini destacou a necessidade de evitar a retirada dos escombros que pertençam a edifícios históricos.
"Se eles forem levados, não poderemos reconstruir uma fachada do século XII que tenha desabado, por exemplo", explicou o ministro da cultura.
"Não podemos esquecer que esses destroços são parte do patrimônio", disse a secretária-geral do mesmo ministério, Antonia Pasqua Recchia. Ela explicou que, depois que as obras forem reconhecidas, será preciso leva-las a lugares onde possam permanecer cobertas e conservadas até a restauração.
Segundo Recchia, a maior parte dos bens danificados é ligado a temas religiosos, especialmente igrejas, e que o governo também tentará resgatar e recuperar afrescos, quadros e objetos litúrgicos.
Apesar das dificuldades, a secretária considerou que os danos ao patrimônio cultural serão menores que os registrados pelo terremoto de 2009 em L'Aquila, um importante centro cultural da região dos Abruzzos, que ficou arrasado após um tremor que causou a morte de 300 pessoas.
O ministro da Cultura, Dario Franceschini, divulgou a estimativa em entrevista coletiva na qual garantiu que, embora a prioridade no momento seja salvar vidas, o governo pretende, com o tempo, "reconstruir as vilas para que elas mantenham uma imagem fiel à que tinham" antes do terremoto.
Construções que abrigavam importantes monumentos ficaram reduzidas a escombros pelo terremoto de magnitude 6 na Escala Richter que causou 250 mortes, segundo o último boletim divulgado pelo governo italiano.
Este é o caso de Amatrice, que em seu auge foi considerado um dos povoados mais bonitos da Itália e onde estavam catalogadas cerca de 3 mil obras de valor artístico.
Segundo as autoridades locais, entre os edifícios destruídos estão o Museu Cívico, a basílica de São Francisco, a igreja de Santo Agostinho (só restou o campanário, que está em condições muito precárias) e três portões. A análise foi executada por grupos especializados em patrimônio em uma área limitada no povoado.
Cerca de 500 policiais foram até o local, sendo que 30 compõem o grupo chamado de "boinas azuis da cultura", treinado para este tipo de emergência. O comandante-geral dos policiais para proteção do patrimônio cultural, Fabrizio Parrulli, disse à Agência Efe que esse efetivo trabalha normalmente na Itália, além de treinar batalhões de outros países.
Em fevereiro do ano passado, Itália e Unesco assinaram um acordo de cooperação com o objetivo de preservar o patrimônio artístico danificado pelos conflitos ou desastres naturais de nível internacional.
Agora, esses soldados estão a caminho de algumas das áreas afetadas do centro da Itália, coordenados com as forças de ordem e a Defesa Civil do país, embora outras regiões continuem inacessíveis por causa da destruição.
Dario Franceschini destacou a necessidade de evitar a retirada dos escombros que pertençam a edifícios históricos.
"Se eles forem levados, não poderemos reconstruir uma fachada do século XII que tenha desabado, por exemplo", explicou o ministro da cultura.
"Não podemos esquecer que esses destroços são parte do patrimônio", disse a secretária-geral do mesmo ministério, Antonia Pasqua Recchia. Ela explicou que, depois que as obras forem reconhecidas, será preciso leva-las a lugares onde possam permanecer cobertas e conservadas até a restauração.
Segundo Recchia, a maior parte dos bens danificados é ligado a temas religiosos, especialmente igrejas, e que o governo também tentará resgatar e recuperar afrescos, quadros e objetos litúrgicos.
Apesar das dificuldades, a secretária considerou que os danos ao patrimônio cultural serão menores que os registrados pelo terremoto de 2009 em L'Aquila, um importante centro cultural da região dos Abruzzos, que ficou arrasado após um tremor que causou a morte de 300 pessoas.
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