EUA pedem à Venezuela libertação imediata do opositor Daniel Ceballos
Washington, 28 ago (EFE).- Os Estados Unidos pediram neste domingo a libertação imediata do ex-prefeito opositor venezuelano Daniel Ceballos, cuja transferência da prisão domiciliar para um presídio considera "uma tentativa de dificultar" que a população expresse sua opinião na manifestação convocada pela oposição para o dia 1º de setembro.
"Esta transferência representa uma tentativa de intimidar e dificultar o direito do povo venezuelano a expressar pacificamente sua opinião em 1º de setembro. Condenamos essa medida e pedimos sua imediata libertação", declarou hoje o porta-voz do Departamento de Estado americano, John Kirby, em comunicado.
"Os mais básicos apontamentos do Estado de direito na Venezuela foram degradados a um nível alarmante. Não há lugar em uma sociedade democrática para empregar os instrumentos do Estado para abusar, intimidar e silenciar à oposição política", acrescentou Kirby.
Os Estados Unidos expressaram assim, neste comunicado de três parágrafos, sua "profunda" preocupação pela transferência de Ceballos ontem de sua prisão domiciliar para um presídio.
Ceballos foi detido em março de 2014 e condenado a um ano de prisão por desacato a uma medida cautelar do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) durante um protesto contra o governo.
Após cumprir essa condenação continuou preso por outra causa relacionada com este mesmo protesto que terminou com 43 mortos, centenas de feridos e detidos entre governistas, opositores e pessoas sem filiação política aparente, segundo a apuração oficial.
Ceballos, ex-prefeito da cidade de San Cristóbal no estado de Táchira, se encontrava sob prisão domiciliar desde agosto do ano passado por motivos de saúde.
Segundo informou neste sábado sua esposa, agentes do serviço de inteligência da Venezuela foram à casa de Ceballos no início da madrugada e o transportaram "sem notificação prévia ou justificativa".
O governo venezuelano assegurou no próprio sábado que revogou a prisão domiciliar de Ceballos porque ele pretendia fugir.
"Esta transferência representa uma tentativa de intimidar e dificultar o direito do povo venezuelano a expressar pacificamente sua opinião em 1º de setembro. Condenamos essa medida e pedimos sua imediata libertação", declarou hoje o porta-voz do Departamento de Estado americano, John Kirby, em comunicado.
"Os mais básicos apontamentos do Estado de direito na Venezuela foram degradados a um nível alarmante. Não há lugar em uma sociedade democrática para empregar os instrumentos do Estado para abusar, intimidar e silenciar à oposição política", acrescentou Kirby.
Os Estados Unidos expressaram assim, neste comunicado de três parágrafos, sua "profunda" preocupação pela transferência de Ceballos ontem de sua prisão domiciliar para um presídio.
Ceballos foi detido em março de 2014 e condenado a um ano de prisão por desacato a uma medida cautelar do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) durante um protesto contra o governo.
Após cumprir essa condenação continuou preso por outra causa relacionada com este mesmo protesto que terminou com 43 mortos, centenas de feridos e detidos entre governistas, opositores e pessoas sem filiação política aparente, segundo a apuração oficial.
Ceballos, ex-prefeito da cidade de San Cristóbal no estado de Táchira, se encontrava sob prisão domiciliar desde agosto do ano passado por motivos de saúde.
Segundo informou neste sábado sua esposa, agentes do serviço de inteligência da Venezuela foram à casa de Ceballos no início da madrugada e o transportaram "sem notificação prévia ou justificativa".
O governo venezuelano assegurou no próprio sábado que revogou a prisão domiciliar de Ceballos porque ele pretendia fugir.
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