Líder das Farc declara cessar-fogo definitivo na Colômbia
Havana, 28 ago (EFE).- O líder máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño, conhecido como "Timochenko", declarou neste domingo o cessar-fogo definitivo, em vigor a partir desta meia-noite, e manifestou a "clara e definida vocação pela reconciliação" da guerrilha após o acordo de paz alcançado esta semana com o governo colombiano.
"Timochenko" anunciou o fim da atividade ofensiva militar das Farc em uma declaração que leu perante os veículos de comunicação no Hotel Nacional de Havana, cidade que foi sede das negociações de paz com o governo colombiano durante quase quatro anos.
"Em minha condição de comandante do Estado-Maior Central das Farc-EP ordeno a todos nossos comandantes, a todas nossas unidades, a todos e a cada um de nossos e nossas combatentes cessar o fogo e as hostilidades de maneira definitiva contra o Estado colombiano a partir da meia-noite de hoje", declarou o chefe da guerrilha.
"Timochenko" assegurou que a guerrilha, "em cessar-fogo e de hostilidades há mais de um ano", recebeu com emoção a ordem do presidente Juan Manuel Santos, que no último dia 25 de agosto ordenou às forças de segurança colombianas o cessar-fogo definitivo com as Farc, que entrará em vigor no primeiro segundo desta segunda-feira.
"Nunca perdemos a esperança de chegar a esse dia tão afortunado para nossa pátria e sua gente", disse "Timochenko", que em nome das Farc manifestou a "clara e definida vocação pela reconciliação" com "os soldados, marinheiros, pilotos da força aérea, policiais e organismos de segurança e inteligência do Estado".
Além disso, acrescentou que "as rivalidades e rancores devem ficar no passado. Hoje, mais que nunca, lamentamos tantas mortes e dor ocasionadas pela guerra. Hoje, mais que nunca, queremos abraçá-los como compatriotas e começar a trabalhar unidos pela nova Colômbia".
Durante a leitura da declaração, após a qual não admitiu perguntas, "Timochenko" esteve rodeado pelos membros da delegação negociadora da insurgência que participou dos diálogos de Havana.
Após quase quatro anos de conversas, as equipes negociadoras do governo da Colômbia e das Farc anunciaram em 24 de agosto na capital cubana que tinham alcançado um acordo definitivo de paz.
Segundo "Timochenko", as Farc cumprirão "rigorosamente" os compromissos pactuados, entre eles sua conversão em movimento político legal, a reincorporação à vida civil e a concessão de justiça e reparação para as vítimas.
"O acordo abriu passagem à possibilidade certa que, de agora em diante, na Colômbia sejam os filhos que compareçam ao sepultamento de seus pais falecidos por obra da velhice. Nunca mais pais enterrando seus filhos e filhas caídos na guerra", destacou o líder das Farc.
À espera da rubrica formal do acordo final, os colombianos terão a última palavra sobre a paz, já que o documento pactuado - de quase 300 páginas - será submetido à aprovação popular em um plebiscito convocado para o próximo dia 2 de outubro.
"Timochenko" anunciou o fim da atividade ofensiva militar das Farc em uma declaração que leu perante os veículos de comunicação no Hotel Nacional de Havana, cidade que foi sede das negociações de paz com o governo colombiano durante quase quatro anos.
"Em minha condição de comandante do Estado-Maior Central das Farc-EP ordeno a todos nossos comandantes, a todas nossas unidades, a todos e a cada um de nossos e nossas combatentes cessar o fogo e as hostilidades de maneira definitiva contra o Estado colombiano a partir da meia-noite de hoje", declarou o chefe da guerrilha.
"Timochenko" assegurou que a guerrilha, "em cessar-fogo e de hostilidades há mais de um ano", recebeu com emoção a ordem do presidente Juan Manuel Santos, que no último dia 25 de agosto ordenou às forças de segurança colombianas o cessar-fogo definitivo com as Farc, que entrará em vigor no primeiro segundo desta segunda-feira.
"Nunca perdemos a esperança de chegar a esse dia tão afortunado para nossa pátria e sua gente", disse "Timochenko", que em nome das Farc manifestou a "clara e definida vocação pela reconciliação" com "os soldados, marinheiros, pilotos da força aérea, policiais e organismos de segurança e inteligência do Estado".
Além disso, acrescentou que "as rivalidades e rancores devem ficar no passado. Hoje, mais que nunca, lamentamos tantas mortes e dor ocasionadas pela guerra. Hoje, mais que nunca, queremos abraçá-los como compatriotas e começar a trabalhar unidos pela nova Colômbia".
Durante a leitura da declaração, após a qual não admitiu perguntas, "Timochenko" esteve rodeado pelos membros da delegação negociadora da insurgência que participou dos diálogos de Havana.
Após quase quatro anos de conversas, as equipes negociadoras do governo da Colômbia e das Farc anunciaram em 24 de agosto na capital cubana que tinham alcançado um acordo definitivo de paz.
Segundo "Timochenko", as Farc cumprirão "rigorosamente" os compromissos pactuados, entre eles sua conversão em movimento político legal, a reincorporação à vida civil e a concessão de justiça e reparação para as vítimas.
"O acordo abriu passagem à possibilidade certa que, de agora em diante, na Colômbia sejam os filhos que compareçam ao sepultamento de seus pais falecidos por obra da velhice. Nunca mais pais enterrando seus filhos e filhas caídos na guerra", destacou o líder das Farc.
À espera da rubrica formal do acordo final, os colombianos terão a última palavra sobre a paz, já que o documento pactuado - de quase 300 páginas - será submetido à aprovação popular em um plebiscito convocado para o próximo dia 2 de outubro.
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