Poroshenko propõe outro cessar-fogo total no leste da Ucrânia
Kiev, 31 ago (EFE).- O presidente ucraniano, Petro Poroshenko, propôs nesta quarta-feira adotar outro cessar-fogo total no leste da Ucrânia a partir de 1 de setembro, por causa do início do ano letivo em todo o país.
"Há três dias, encarreguei a meus representantes no grupo de contato (com os separatistas pró-Rússia) propor um cessar-fogo total a partir de 1 de setembro", anunciou Poroshenko durante uma visita a Mariupol, a segunda cidade mais importante da rebelde região de Donetsk, que manteve a lealdade a Kiev.
Poroshenko colocou mais uma vez toda a responsabilidade para a cessação de hostilidades sobre o presidente russo, Vladimir Putin.
"Agora todos esperam a resposta de uma só pessoa, Putin", disse o líder ucraniano.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, reiterou nesta manhã que Moscou não é parte do conflito no leste da Ucrânia.
Pela tarde, após as declarações de Poroshenko em Mariupol, Peskov garantiu que Moscou "respalda o acordo alcançado pelo grupo de contato de Minsk (único formato no qual dialogam Kiev e os pró-Rússia com mediação da Rússia e da OSCE) sobre a cessação do fogo na linha de separação das partes".
"Esperamos o respeito a estes acordos por todas as partes do conflito, isto é Kiev, (e as autoproclamadas repúblicas de) Donetsk e Lugansk, para que ajudem a impulsionar o processo de Minsk" para a paz no leste da Ucrânia, acrescentou.
Por outro lado, Poroshenko afirmou que a França e Alemanha pactuaram com Kiev a recuperação do chamado "formato de Normandia", no qual Rússia e Ucrânia dialogam diretamente com mediação de Paris e Berlim.
Putin, no entanto, descartou há duas semanas novas reuniões com Poroshenko, pelo menos por enquanto, após acusar o governo ucraniano de preparar uma série de atentados terroristas na anexada a península da Crimeia.
"Há três dias, encarreguei a meus representantes no grupo de contato (com os separatistas pró-Rússia) propor um cessar-fogo total a partir de 1 de setembro", anunciou Poroshenko durante uma visita a Mariupol, a segunda cidade mais importante da rebelde região de Donetsk, que manteve a lealdade a Kiev.
Poroshenko colocou mais uma vez toda a responsabilidade para a cessação de hostilidades sobre o presidente russo, Vladimir Putin.
"Agora todos esperam a resposta de uma só pessoa, Putin", disse o líder ucraniano.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, reiterou nesta manhã que Moscou não é parte do conflito no leste da Ucrânia.
Pela tarde, após as declarações de Poroshenko em Mariupol, Peskov garantiu que Moscou "respalda o acordo alcançado pelo grupo de contato de Minsk (único formato no qual dialogam Kiev e os pró-Rússia com mediação da Rússia e da OSCE) sobre a cessação do fogo na linha de separação das partes".
"Esperamos o respeito a estes acordos por todas as partes do conflito, isto é Kiev, (e as autoproclamadas repúblicas de) Donetsk e Lugansk, para que ajudem a impulsionar o processo de Minsk" para a paz no leste da Ucrânia, acrescentou.
Por outro lado, Poroshenko afirmou que a França e Alemanha pactuaram com Kiev a recuperação do chamado "formato de Normandia", no qual Rússia e Ucrânia dialogam diretamente com mediação de Paris e Berlim.
Putin, no entanto, descartou há duas semanas novas reuniões com Poroshenko, pelo menos por enquanto, após acusar o governo ucraniano de preparar uma série de atentados terroristas na anexada a península da Crimeia.
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