Rússia espera que Putin e Obama falem sobre a Síria na cúpula do G20
Moscou, 31 ago (EFE).- Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos Estados Unidos, Barack Obama, não programaram uma reunião bilateral na cúpula do G20 que começa neste fim de semana na China, mas é provável que aproveitem a reunião para, pelo menos, falarem sobre a Síria, disse nesta quarta-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
"Não está prevista uma reunião, mas acreditamos que é muito provável que Putin e Obama tenham a oportunidade de conversar durante a cúpula. De uma forma ou de outra, está claro que ambos vão trocar opiniões sobre o assunto sírio", disse Peskov em entrevista coletiva.
Apesar de todas as diferenças que os dois líderes mantêm sobre o presente e o futuro da Síria, Rússia e Estados Unidos vêm cooperando como nunca neste assunto nas últimas semanas, tanto para coordenar suas operações no terreno, como para assentar o caminho para a paz no país árabe.
Os dois países negociam no mais alto nível um cessar-fogo durável na Síria, mas não foram capazes até agora de coincidir em quais milícias armadas sírias pertencem à oposição moderada e quais fazem parte de organizações terroristas.
O governo americano reconheceu que os jihadistas da Frente al Nusra lutam ao lado da oposição moderada em Aleppo e prometeu separar seus aliados dos terroristas, mas também acusou o regime sírio de Bashar al Assad, que é um aliado da Rússia, de bombardear a população civil e exigiu o fim desses ataques.
A Rússia, por sua vez, defende que a operação militar em Aleppo, a segunda cidade mais importante do país, tem objetivos humanitários e denuncia que parte da oposição armada apoiada pelos EUA se nega a respeitar o cessar-fogo e prefere lutar lado a lado com os terroristas.
"Não está prevista uma reunião, mas acreditamos que é muito provável que Putin e Obama tenham a oportunidade de conversar durante a cúpula. De uma forma ou de outra, está claro que ambos vão trocar opiniões sobre o assunto sírio", disse Peskov em entrevista coletiva.
Apesar de todas as diferenças que os dois líderes mantêm sobre o presente e o futuro da Síria, Rússia e Estados Unidos vêm cooperando como nunca neste assunto nas últimas semanas, tanto para coordenar suas operações no terreno, como para assentar o caminho para a paz no país árabe.
Os dois países negociam no mais alto nível um cessar-fogo durável na Síria, mas não foram capazes até agora de coincidir em quais milícias armadas sírias pertencem à oposição moderada e quais fazem parte de organizações terroristas.
O governo americano reconheceu que os jihadistas da Frente al Nusra lutam ao lado da oposição moderada em Aleppo e prometeu separar seus aliados dos terroristas, mas também acusou o regime sírio de Bashar al Assad, que é um aliado da Rússia, de bombardear a população civil e exigiu o fim desses ataques.
A Rússia, por sua vez, defende que a operação militar em Aleppo, a segunda cidade mais importante do país, tem objetivos humanitários e denuncia que parte da oposição armada apoiada pelos EUA se nega a respeitar o cessar-fogo e prefere lutar lado a lado com os terroristas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.