Haiti pede à ONU que assuma sua responsabilidade para acabar com o cólera
Nações Unidas, 23 set (EFE).- O presidente do Haiti, Jocelerme Privert, pediu nesta sexta-feira às Nações Unidas para assumir a responsabilidade que lhe corresponde para acabar com a epidemia de cólera que, desde 2010, matou mais de 10 mil pessoas no país.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se desculpou na terça-feira passada pelo papel que a organização teve no surto de cólera, afirmou sentir um "tremendo pesar e tristeza pelo sofrimento dos haitianos afetados", e prometeu um novo pacote de medidas para apoiá-los.
Para Privert, as desculpas do secretário-geral são positivas, mas é necessário ir além, porque o Haiti não vai conseguir superar a crise do cólera sozinho.
"Estou aqui para pedir a vocês ajuda para superar esta crise, porque, apesar das melhoras que o Haiti experimentou, temos mais desafios pela frente", disse em discurso na Assembleia Geral.
Segundo Privert, o reconhecimento de responsabilidade moral por parte da ONU abre as portas para "verdadeiras discussões" sobre a obrigação de erradicar o cólera.
Vários estudos técnicos apontaram que o surto de cólera que ainda afeta o Haiti começou em 2010 por causa de um vazamento em um rio de resíduos fecais do contingente nepalês da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
Grupos de vítimas tentaram sem sucesso conseguir nos tribunais compensações por parte da ONU, que sempre defendeu sua imunidade e que durante anos negou sua responsabilidade.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se desculpou na terça-feira passada pelo papel que a organização teve no surto de cólera, afirmou sentir um "tremendo pesar e tristeza pelo sofrimento dos haitianos afetados", e prometeu um novo pacote de medidas para apoiá-los.
Para Privert, as desculpas do secretário-geral são positivas, mas é necessário ir além, porque o Haiti não vai conseguir superar a crise do cólera sozinho.
"Estou aqui para pedir a vocês ajuda para superar esta crise, porque, apesar das melhoras que o Haiti experimentou, temos mais desafios pela frente", disse em discurso na Assembleia Geral.
Segundo Privert, o reconhecimento de responsabilidade moral por parte da ONU abre as portas para "verdadeiras discussões" sobre a obrigação de erradicar o cólera.
Vários estudos técnicos apontaram que o surto de cólera que ainda afeta o Haiti começou em 2010 por causa de um vazamento em um rio de resíduos fecais do contingente nepalês da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah).
Grupos de vítimas tentaram sem sucesso conseguir nos tribunais compensações por parte da ONU, que sempre defendeu sua imunidade e que durante anos negou sua responsabilidade.
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