Entre tensões pelo revogatório, Kerry e Maduro se reúnem na Colômbia
Washington, 27 set (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, mantiveram na segunda-feira um encontro em Cartagena das Índias, na Colômbia, onde ratificaram a vontade mútua de "melhorar a relação" bilateral.
O encontro ocorreu pouco depois da cerimônia de assinatura do acordo de paz entre o governo da Colômbia e a guerrilha das Farc após 52 anos de conflito armado nesse país sul-americano.
"Kerry expressou sua preocupação sobre os desafios econômicos e políticos que afetam milhões de venezuelanos e pediu ao presidente Maduro para trabalhar de forma construtiva com os líderes da oposição para enfrentar esses desafios", disse John Kirby, porta-voz do Departamento de Estado, em comunicado.
Na nota, no entanto, Kirby não detalhou se o secretário de Estado falou com Nicolás Maduro a posição dos Estados Unidos sobre o referendo revogatório na Venezuela.
A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, afirmou, por sua vez, em sua conta oficial do Twitter que Maduro e Kerry tiveram uma "reunião respeitosa e de altura".
Na semana passada, depois que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciasse que o referendo não será realizado neste ano, os EUA afirmaram que isso "priva os cidadãos venezuelanos da oportunidade de dar forma ao rumo de seu país".
O CNE considerou a posição dos EUA sobre o revogatório "ofensiva e intervencionista", enquanto Rodríguez a classificou de "intromissão inadmissível".
O encontro ocorreu pouco depois da cerimônia de assinatura do acordo de paz entre o governo da Colômbia e a guerrilha das Farc após 52 anos de conflito armado nesse país sul-americano.
"Kerry expressou sua preocupação sobre os desafios econômicos e políticos que afetam milhões de venezuelanos e pediu ao presidente Maduro para trabalhar de forma construtiva com os líderes da oposição para enfrentar esses desafios", disse John Kirby, porta-voz do Departamento de Estado, em comunicado.
Na nota, no entanto, Kirby não detalhou se o secretário de Estado falou com Nicolás Maduro a posição dos Estados Unidos sobre o referendo revogatório na Venezuela.
A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, afirmou, por sua vez, em sua conta oficial do Twitter que Maduro e Kerry tiveram uma "reunião respeitosa e de altura".
Na semana passada, depois que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela anunciasse que o referendo não será realizado neste ano, os EUA afirmaram que isso "priva os cidadãos venezuelanos da oportunidade de dar forma ao rumo de seu país".
O CNE considerou a posição dos EUA sobre o revogatório "ofensiva e intervencionista", enquanto Rodríguez a classificou de "intromissão inadmissível".
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