Presidente da Catalunha anuncia referendo para independência em 2017
Barcelona, 28 set (EFE).- O presidente do Governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, anunciou nesta quarta-feira a intenção de convocar em setembro de 2017 um referendo sobre a independência desta região do nordeste da Espanha, com ou sem o aval do Estado.
"O referendo ou referendo", proclamou o presidente catalão em seu discurso no debate de uma questão de confiança no parlamento regional, antes do pronunciamento dos grupos parlamentares em uma votação na qual tem a priori garantida sua vitória parlamentar.
Puigdemont defendeu o "referendo estipulado" com o Estado como a solução idônea, e mostrou toda sua "disposição a colaborar lealmente com um governo espanhol que quiser colaborar lealmente com um governo catalão" que tem intenção de convocar um referendo sobre a independência da Catalunha.
Se houver um governo na Espanha disposto a sentar e conversar, Puigdemont garantiu sua predisposição a negociar os detalhes desta consulta: a pergunta, a data, os quóruns necessários para considerá-la válida e a moratória até um novo referendo.
Mas deixou claro que, apesar de sua mão estendida para acordar um referendo com o Estado "não caducar", também não "paralisa" o processo defensor da soberania e sublinhou que no final de julho de 2017 o Parlamento já terá aprovado as estruturas de Estado básicas e a Catalunha estará "preparada para poder se desligar com plenas garantias" do Estado.
"Perseguiremos o acordo até o último dia", disse Puigdemont, "mas, se chegarmos no final da legislatura e não houver resposta positiva" por parte do Estado, "estaremos preparados para subir o último degrau antes de proclamar de maneira efetiva a independência".
"O referendo ou referendo", proclamou o presidente catalão em seu discurso no debate de uma questão de confiança no parlamento regional, antes do pronunciamento dos grupos parlamentares em uma votação na qual tem a priori garantida sua vitória parlamentar.
Puigdemont defendeu o "referendo estipulado" com o Estado como a solução idônea, e mostrou toda sua "disposição a colaborar lealmente com um governo espanhol que quiser colaborar lealmente com um governo catalão" que tem intenção de convocar um referendo sobre a independência da Catalunha.
Se houver um governo na Espanha disposto a sentar e conversar, Puigdemont garantiu sua predisposição a negociar os detalhes desta consulta: a pergunta, a data, os quóruns necessários para considerá-la válida e a moratória até um novo referendo.
Mas deixou claro que, apesar de sua mão estendida para acordar um referendo com o Estado "não caducar", também não "paralisa" o processo defensor da soberania e sublinhou que no final de julho de 2017 o Parlamento já terá aprovado as estruturas de Estado básicas e a Catalunha estará "preparada para poder se desligar com plenas garantias" do Estado.
"Perseguiremos o acordo até o último dia", disse Puigdemont, "mas, se chegarmos no final da legislatura e não houver resposta positiva" por parte do Estado, "estaremos preparados para subir o último degrau antes de proclamar de maneira efetiva a independência".
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