Conselho Eleitoral rejeita declaração de 6 países sobre revogatório
Caracas, 30 set (EFE).- O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) rejeitou nesta sexta-feira a declaração conjunta do Brasil e de outros cinco países da América Latina que ontem mostraram preocupação pela decisão tomada sobre a realização do referendo revogatório presidencial.
"O Poder Eleitoral rejeita as opiniões emitidas por um grupo de chanceleres (...) sobre supostos métodos da coleta de 20% de manifestações de vontade para a eventual ativação de um referendo revogatório presidencial que teriam efeitos de postergação", afirmou o órgão em comunicado.
Para o ente eleitoral venezuelano, "tal asseveração é falsa e desconhece o marco jurídico venezuelano", além de constituir "uma grosseira intromissão nos assuntos" do país.
O ministro das Relações Exteriores brasileiro, José Serra, e os chanceleres de Argentina, Peru, México, Chile e Paraguai assinaram ontem um texto no qual assinalam que o "método" do CNE para a coleta de 20 % de manifestações de vontades do referendo "tem o efeito de adiar a realização" do revogatório até 2017.
"O CNE expressa seu repúdio pela clara ignorância do conteúdo e alcance das decisões adotadas por este poder público do Estado", destacou o texto em resposta aos chanceleres.
Além disso, garante que tudo o que é relativo à solicitação de revogatório apresentada pela oposição ao organismo eleitoral "foi oportunamente divulgado e conhecido pelo povo venezuelano".
"Pedimos a estes chanceleres à revisão sem partido e responsável da ampla informação oficial disponível", indicou.
O órgão afirmou ainda que em cumprimento "à Constituição da República" ele "garante o exercício efetivo de nossos direitos políticos, alguns dos quais seguem sendo uma alta aspiração de povos irmãos em países da região".
Em 21 de setembro, o CNE divulgou as datas e as condições para a coleta desses 20% de apoios do censo eleitoral para realizar o revogatório presidencial e afirmou que, se completar os requisitos previstos, o referendo "poderá ser feito em meados de primeiro trimestre de 2017". Entre as condições anunciadas estão que os 20% deverão ser recolhidos nos dias 26, 27 e 28 de outubro em cada estado do país e não em nível nacional como pedia a oposição.
"O Poder Eleitoral rejeita as opiniões emitidas por um grupo de chanceleres (...) sobre supostos métodos da coleta de 20% de manifestações de vontade para a eventual ativação de um referendo revogatório presidencial que teriam efeitos de postergação", afirmou o órgão em comunicado.
Para o ente eleitoral venezuelano, "tal asseveração é falsa e desconhece o marco jurídico venezuelano", além de constituir "uma grosseira intromissão nos assuntos" do país.
O ministro das Relações Exteriores brasileiro, José Serra, e os chanceleres de Argentina, Peru, México, Chile e Paraguai assinaram ontem um texto no qual assinalam que o "método" do CNE para a coleta de 20 % de manifestações de vontades do referendo "tem o efeito de adiar a realização" do revogatório até 2017.
"O CNE expressa seu repúdio pela clara ignorância do conteúdo e alcance das decisões adotadas por este poder público do Estado", destacou o texto em resposta aos chanceleres.
Além disso, garante que tudo o que é relativo à solicitação de revogatório apresentada pela oposição ao organismo eleitoral "foi oportunamente divulgado e conhecido pelo povo venezuelano".
"Pedimos a estes chanceleres à revisão sem partido e responsável da ampla informação oficial disponível", indicou.
O órgão afirmou ainda que em cumprimento "à Constituição da República" ele "garante o exercício efetivo de nossos direitos políticos, alguns dos quais seguem sendo uma alta aspiração de povos irmãos em países da região".
Em 21 de setembro, o CNE divulgou as datas e as condições para a coleta desses 20% de apoios do censo eleitoral para realizar o revogatório presidencial e afirmou que, se completar os requisitos previstos, o referendo "poderá ser feito em meados de primeiro trimestre de 2017". Entre as condições anunciadas estão que os 20% deverão ser recolhidos nos dias 26, 27 e 28 de outubro em cada estado do país e não em nível nacional como pedia a oposição.
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