Líder socialista espanhol renunciará caso partido proporcione governo a Rajoy
Madri, 30 set (EFE).- O líder dos socialistas espanhóis, Pedro Sánchez, anunciou nesta sexta-feira que não seguirá à frente do PSOE, principal partido da oposição, caso a direção da formação decida se abster no sábado para que o Partido Popular (conservadores) de Mariano Rajoy governe.
Em coletiva de imprensa na sede de seu partido em Madri, Sánchez advertiu que "não poderia administrar uma decisão que não compartilha", se o Comitê Federal da formação aprovar amanhã facilitar a posse do atual presidente do Governo mediante sua abstenção no Congresso.
Em seu primeiro comparecimento público após a renúncia de 17 membros da Executiva Federal, que colocou o PSOE em uma crise sem precedentes, Sánchez defendeu o "roteiro" decidido pelo Comitê Federal para se opor a uma posse do líder do PP, Mariano Rajoy.
"Se o Comitê Federal decidir mudar sua posição e passar à abstenção, obviamente, eu não poderia administrar uma decisão que não compartilho. Se meus pais me ansinaram alguma coisa, é que devo preservar minha palavra e minhas convicções", comentou.
Sánchez disse que nunca achou que os companheiros que defenderam que o PSOE proporcionasse a governabilidade estariam "mais perto da direita", mas advertiu sobre as "consequências" que teria uma abstenção, e o erro que isso significaria para milhões de eleitores de socialistas.
"A abstenção abriria a legislatura da chantagem e o PSOE não poderia bloquear os orçamentos do Estado ou as leis mais importantes apresentadas pelo governo de Rajoy", acrescentou.
A Espanha está há nove meses com um governo interino, desde dezembro de 2015, após duas convocações eleitorais nas quais o Partido Popular foi o mais votado, mas sem maioria suficiente para formar um novo governo.
Em coletiva de imprensa na sede de seu partido em Madri, Sánchez advertiu que "não poderia administrar uma decisão que não compartilha", se o Comitê Federal da formação aprovar amanhã facilitar a posse do atual presidente do Governo mediante sua abstenção no Congresso.
Em seu primeiro comparecimento público após a renúncia de 17 membros da Executiva Federal, que colocou o PSOE em uma crise sem precedentes, Sánchez defendeu o "roteiro" decidido pelo Comitê Federal para se opor a uma posse do líder do PP, Mariano Rajoy.
"Se o Comitê Federal decidir mudar sua posição e passar à abstenção, obviamente, eu não poderia administrar uma decisão que não compartilho. Se meus pais me ansinaram alguma coisa, é que devo preservar minha palavra e minhas convicções", comentou.
Sánchez disse que nunca achou que os companheiros que defenderam que o PSOE proporcionasse a governabilidade estariam "mais perto da direita", mas advertiu sobre as "consequências" que teria uma abstenção, e o erro que isso significaria para milhões de eleitores de socialistas.
"A abstenção abriria a legislatura da chantagem e o PSOE não poderia bloquear os orçamentos do Estado ou as leis mais importantes apresentadas pelo governo de Rajoy", acrescentou.
A Espanha está há nove meses com um governo interino, desde dezembro de 2015, após duas convocações eleitorais nas quais o Partido Popular foi o mais votado, mas sem maioria suficiente para formar um novo governo.
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