EUA se absterão pela 1ª vez em condenação da ONU ao embargo sobre Cuba
Nações Unidas, 26 out (EFE).- Os Estados Unidos vão se abster nesta quarta-feira pela primeira vez no voto de uma resolução da Assembleia Geral da ONU que a cada ano condena o embargo sobre Cuba e pede seu fim.
"Hoje, os Estados Unidos vão se abster", antecipou a embaixadora americana na ONU, Samantha Power, poucos minutos antes da votação.
Segundo Power, o governo americano está em desacordo com alguns pontos do texto, mas quer dar um novo passo em sua aproximação com Havana também nas Nações Unidas.
"A resolução que será votada hoje é um exemplo perfeito de por que a política americana de isolar Cuba não estava funcionando", apontou.
"Em vez de isolar Cuba (...), nossa política isolava os EUA, incluindo justo aqui nas Nações Unidas", acrescentou.
O presidente americano, Barack Obama, defendeu em várias ocasiões que chegou o momento de suspender o embargo, mas a decisão final está nas mãos do Congresso, onde a maioria republicana pretende mantê-lo.
A resolução promovida por Cuba na ONU reconhece essa "vontade reiterada" de Obama de "trabalhar em prol da eliminação do bloqueio econômico, comercial e financeiro" e afirma como "positivas" as medidas aprovadas para relaxá-lo. No entanto, defende que essas ações "continuam tendo um alcance limitado" e pede a derrubada total do embargo.
A Assembleia Geral da ONU, cujas resoluções não são juridicamente vinculativas, aprova textos pedindo o fim do bloqueio a cada ano desde 1992.
Há um ano, a resolução foi adotada com o apoio de 191 dos 193 Estados-membros das Nações Unidas e com os votos contrários de EUA e Israel. Os Estados Unidos já alimentavam na época expectativas sobre uma possível abstenção em função do conteúdo do documento, mas por fim votou contra por considerar que o texto não levava em conta adequadamente a nova situação.
EUA e Cuba iniciaram em dezembro de 2014 um processo de normalização dos diálogos bilaterais, e em julho de 2015 restabeleceram suas relações diplomáticas após mais de meio século de inimizade.
"Hoje, os Estados Unidos vão se abster", antecipou a embaixadora americana na ONU, Samantha Power, poucos minutos antes da votação.
Segundo Power, o governo americano está em desacordo com alguns pontos do texto, mas quer dar um novo passo em sua aproximação com Havana também nas Nações Unidas.
"A resolução que será votada hoje é um exemplo perfeito de por que a política americana de isolar Cuba não estava funcionando", apontou.
"Em vez de isolar Cuba (...), nossa política isolava os EUA, incluindo justo aqui nas Nações Unidas", acrescentou.
O presidente americano, Barack Obama, defendeu em várias ocasiões que chegou o momento de suspender o embargo, mas a decisão final está nas mãos do Congresso, onde a maioria republicana pretende mantê-lo.
A resolução promovida por Cuba na ONU reconhece essa "vontade reiterada" de Obama de "trabalhar em prol da eliminação do bloqueio econômico, comercial e financeiro" e afirma como "positivas" as medidas aprovadas para relaxá-lo. No entanto, defende que essas ações "continuam tendo um alcance limitado" e pede a derrubada total do embargo.
A Assembleia Geral da ONU, cujas resoluções não são juridicamente vinculativas, aprova textos pedindo o fim do bloqueio a cada ano desde 1992.
Há um ano, a resolução foi adotada com o apoio de 191 dos 193 Estados-membros das Nações Unidas e com os votos contrários de EUA e Israel. Os Estados Unidos já alimentavam na época expectativas sobre uma possível abstenção em função do conteúdo do documento, mas por fim votou contra por considerar que o texto não levava em conta adequadamente a nova situação.
EUA e Cuba iniciaram em dezembro de 2014 um processo de normalização dos diálogos bilaterais, e em julho de 2015 restabeleceram suas relações diplomáticas após mais de meio século de inimizade.
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