Juan Manuel Santos, sobre o Prêmio Nobel: "Caiu do céu"
Bogotá, 28 out (EFE).- Para o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, o Nobel da Paz com o qual foi premiado "caiu do céu" e foi essencial para dar um "novo impulso" ao processo de paz vivido pelo país, estagnado após a rejeição sofrida pelo acordo com as Farc no referendo do dia 2 de outubro.
Santos fez a afirmação em entrevista exclusiva à Agência Efe na qual se referiu à rejeição popular ao acordo de paz por cerca de 50 mil votos na consulta.
Lembrou que esse processo consiste em "abrir um grande diálogo nacional para incorporar as inquietações dos que votaram 'não' aos acordos e ter um documento mais amplo, mais profundo e melhor".
O presidente colombiano reconheceu que não esperava ganhar o prêmio e quando lhe telefonaram para informar-lhe da decisão do Comitê Nobel Norueguês pensou "que era uma brincadeira", que alguém "queria fazer uma piada" com ele.
"Há um ditado na Colômbia (...) que diz 'há males que vêm para o bem'. Acredito que ter perdido (o plebiscito) por uma margem tão pequena foi melhor que ter ganhado, porque se tivéssemos ganhado por uma margem pequena este país estaria em chamas", asseverou Santos, em referência ao resultado apertado pelo qual o "não" venceu.
Diante do novo horizonte, ele considera que a Colômbia tem uma "grande oportunidade", a de "ter um melhor acordo e ter um país mais unido".
Santos fez a afirmação em entrevista exclusiva à Agência Efe na qual se referiu à rejeição popular ao acordo de paz por cerca de 50 mil votos na consulta.
Lembrou que esse processo consiste em "abrir um grande diálogo nacional para incorporar as inquietações dos que votaram 'não' aos acordos e ter um documento mais amplo, mais profundo e melhor".
O presidente colombiano reconheceu que não esperava ganhar o prêmio e quando lhe telefonaram para informar-lhe da decisão do Comitê Nobel Norueguês pensou "que era uma brincadeira", que alguém "queria fazer uma piada" com ele.
"Há um ditado na Colômbia (...) que diz 'há males que vêm para o bem'. Acredito que ter perdido (o plebiscito) por uma margem tão pequena foi melhor que ter ganhado, porque se tivéssemos ganhado por uma margem pequena este país estaria em chamas", asseverou Santos, em referência ao resultado apertado pelo qual o "não" venceu.
Diante do novo horizonte, ele considera que a Colômbia tem uma "grande oportunidade", a de "ter um melhor acordo e ter um país mais unido".
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