Eleitores de Hillary e candidata do Partido Verde pedem recontagem de votos
Miriam Burgués.
Washington, 24 nov (EFE).- Eleitores da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, querem uma recontagem de votos em três estados após a divulgação de relatórios de especialistas que sugerem a manipulação eletrônicas das eleições.
A campanha da ex-primeira-dama não se pronunciou sobre o assunto, mas a candidata do Partido Verde, Jill Stein, está liderando um financiamento coletivo para promover a recontagem.
O presidente eleito do país, Donald Trump, venceu Hillary por poucos votos na Pensilvânia e em Wisconsin. Em Michigan, o empresário teve uma leve vantagem, mas o estado ainda não confirmou a vitória de nenhum dos candidatos pela acirrada disputa entre eles.
De acordo com o site "Cook Political Report", dedicada a verificar a apuração eleitoral, a vantagem de Trump na Pensilvânia foi de cerca de 70 mil votos. Em Wisconsin, a distância reduz para cerca de 20 mil. Já em Michigan, o empresário republicano teria apenas 10 mil votos a mais do que a ex-secretária de Estado.
Os três estados tinham preferido candidatos democratas nas últimas eleições presidenciais.
Com os números na mão, um grupo de destacados especialistas em informática e advogados eleitorais, entre eles John Bonifaz e J. Alex Halderman, da Universidade de Michigan, alertaram a campanha de Hillary recebeu menos votos que o esperado em condados que dependem de urnas eletrônicas. Por isso, esses especialistas acreditam que a melhor forma de certificar que não houve manipulação de dados nas urnas é realizar uma apuração manual nos três estados citados.
Essas informações foram repassadas à equipe de Hillary em uma conferência por telefone realizada na semana passada com o chefe de campanha da candidata democrata, John Podesta.
No entanto, a ex-secretária de Estado não deu nenhum sinal de estar pensando solicitar uma recontagem, nem ao menos se pronunciou sobre o assunto.
A vantagem na Pensilvânia, Michigan e Wisconsin foi determinante para Trump obter os 270 votos no colégio eleitoral necessários para chegar à Casa Branca. Apesar disso, Hillary teve cerca de 2 milhões de votos a mais no total do que o adversário.
A apuração, ainda em andamento em alguns estados que estão processando votos à revelia ou depositados no exterior, dá uma vantagem de 48,1% para a democrata contra 46,6% para o republicano, de acordo com o "Cook Political Report".
Os números estão motivando os eleitores de Trump a solicitar uma recontagem através de uma campanha nas redes sociais que ganhou a hashtag "#AuditTheVote".
A campanha de Jill Stein está promovendo uma campanha de financiamento coletivo para custear a recontagem de votos nos três estados. O Partido Verde afirmou hoje que já superou os US$ 4,1 milhões em doações, valor que possibilita bancar o processo pelo menos em Wisconsin.
Em vídeo divulgado pelo Facebook, o diretor de campanha de Stein, David Cobb, alertou sobre a divulgação de relatórios de especialistas que contêm "notícias muito preocupantes sobre a possibilidade de violações de segurança nos resultados do pleito".
Durante a campanha, porém, foi Trump quem alertou em muitas ocasiões sobre uma possível fraude eleitoral e denunciou que o sistema estava sendo manipulado contra ele. O presidente eleito, inclusive, ameaçou não reconhecer os resultados do pleito caso não indicassem sua vitória.
Washington, 24 nov (EFE).- Eleitores da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, querem uma recontagem de votos em três estados após a divulgação de relatórios de especialistas que sugerem a manipulação eletrônicas das eleições.
A campanha da ex-primeira-dama não se pronunciou sobre o assunto, mas a candidata do Partido Verde, Jill Stein, está liderando um financiamento coletivo para promover a recontagem.
O presidente eleito do país, Donald Trump, venceu Hillary por poucos votos na Pensilvânia e em Wisconsin. Em Michigan, o empresário teve uma leve vantagem, mas o estado ainda não confirmou a vitória de nenhum dos candidatos pela acirrada disputa entre eles.
De acordo com o site "Cook Political Report", dedicada a verificar a apuração eleitoral, a vantagem de Trump na Pensilvânia foi de cerca de 70 mil votos. Em Wisconsin, a distância reduz para cerca de 20 mil. Já em Michigan, o empresário republicano teria apenas 10 mil votos a mais do que a ex-secretária de Estado.
Os três estados tinham preferido candidatos democratas nas últimas eleições presidenciais.
Com os números na mão, um grupo de destacados especialistas em informática e advogados eleitorais, entre eles John Bonifaz e J. Alex Halderman, da Universidade de Michigan, alertaram a campanha de Hillary recebeu menos votos que o esperado em condados que dependem de urnas eletrônicas. Por isso, esses especialistas acreditam que a melhor forma de certificar que não houve manipulação de dados nas urnas é realizar uma apuração manual nos três estados citados.
Essas informações foram repassadas à equipe de Hillary em uma conferência por telefone realizada na semana passada com o chefe de campanha da candidata democrata, John Podesta.
No entanto, a ex-secretária de Estado não deu nenhum sinal de estar pensando solicitar uma recontagem, nem ao menos se pronunciou sobre o assunto.
A vantagem na Pensilvânia, Michigan e Wisconsin foi determinante para Trump obter os 270 votos no colégio eleitoral necessários para chegar à Casa Branca. Apesar disso, Hillary teve cerca de 2 milhões de votos a mais no total do que o adversário.
A apuração, ainda em andamento em alguns estados que estão processando votos à revelia ou depositados no exterior, dá uma vantagem de 48,1% para a democrata contra 46,6% para o republicano, de acordo com o "Cook Political Report".
Os números estão motivando os eleitores de Trump a solicitar uma recontagem através de uma campanha nas redes sociais que ganhou a hashtag "#AuditTheVote".
A campanha de Jill Stein está promovendo uma campanha de financiamento coletivo para custear a recontagem de votos nos três estados. O Partido Verde afirmou hoje que já superou os US$ 4,1 milhões em doações, valor que possibilita bancar o processo pelo menos em Wisconsin.
Em vídeo divulgado pelo Facebook, o diretor de campanha de Stein, David Cobb, alertou sobre a divulgação de relatórios de especialistas que contêm "notícias muito preocupantes sobre a possibilidade de violações de segurança nos resultados do pleito".
Durante a campanha, porém, foi Trump quem alertou em muitas ocasiões sobre uma possível fraude eleitoral e denunciou que o sistema estava sendo manipulado contra ele. O presidente eleito, inclusive, ameaçou não reconhecer os resultados do pleito caso não indicassem sua vitória.
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