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Cuba terá uma semana de salva de tiros em homenagem a Fidel Castro

Em Havana

27/11/2016 14h33

Uma salva de tiros será feita em Havana e Santiago de Cuba a partir de segunda-feira (28) até o próximo domingo como homenagem póstuma ao líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, que morreu aos 90 anos na sexta-feira.

Os tiros de canhão começarão a partir das 9h de segunda-feira, quando 21 disparos serão feitos simultaneamente nas províncias de Havana e Santiago, e no domingo será repetido o mesmo número em ambos os lugares, informou o Ministério das Forças Armadas Revolucionárias de Cuba.

Também será feita uma salva de canhão a cada hora, até as 18h, na segunda-feira, de acordo com o órgão. Depois, de terça-feira e até sábado, os tiros ocorrerão das 6h até as 18h.

Cuba inicia este domingo como o segundo dos nove dias de luto oficial decretados pelo governo pela morte do ex-presidente Fidel Castro, mas os principais eventos de homenagem começarão na segunda-feira.

A expectativa é que nos próximos dois dias comecem a chegar à ilha líderes e outras personalidades para participar dos atos de despedida.

Os cubanos terão dois dias - segunda-feira e terça-feira - para se despedirem em Havana do comandante revolucionário, cujas cinzas estarão no monumento em memória a José Martí, na emblemática Praça da Revolução.

Na tarde de terça-feira ocorrerá no local um grande ato com a presença dos líderes e personalidades que forem a Cuba para dar o último adeus a Fidel.

No dia seguinte, os restos do ex-governante sairão de Havana e percorrerão a ilha durante quatro dias até chegar à província de Santiago, um local emblemático para o início da revolução e ao qual tanto Fidel como o irmão Raúl Castro são muito ligados, embora tenham nascido na província vizinha de Holguín.

As cinzas chegarão a Santiago no sábado, quando haverá um novo ato popular que dará passagem, um dia depois, ao sepultamento do corpo no cemitério de Santa Ifigenia. Embora não tenha sido informado a respeito, é provável que o enterro de Fidel Castro seja feito como um ato íntimo e sem a presença de delegações oficiais.