Governo e oposição seguem negociando acordo sobre continuidade de Kabila
Kinshasa, 24 dez (EFE).- O governo congolês e a oposição continuam negociando neste sábado um acordo para pôr fim à crise política vivida na República Democrática do Congo (RDC), depois que o presidente Kabila se negou a deixar o poder ao término de seu mandato na segunda-feira passada.
Dezenas de manifestantes morreram desde então em enfrentamentos com as forças da ordem do governo de Kabila, que pretende adiar as eleições até 2018 e continuar na presidência até esta data.
Kabila finalizou seu segundo e -por imperativo constitucional- último mandato, e a oposição vê no atraso das eleições uma manobra para se perpetuar no cargo.
Meios de comunicação locais deram ontem por fechado o pacto entre governo e oposição que mantinha Kabila no poder um ano a mais e previa a realização de eleições em 2017, mas as negociações seguem após uma noite de diálogo apoiado pela Igreja Católica.
"Esperamos que se chegue a um acordo neste sábado", declarou à Agência Efe o abade Donatien Nshole, um dos mediadores nas conversas.
Entre os compromissos colocados está a realização de eleições presidenciais e legislativas em dezembro de 2017, data até a qual Kabila seguiria sendo presidente, e a criação de uma autoridade nacional de transição que evite novas crises como vivida na RDC.
Um acordo neste sentido permitiria a Kabila continuar um ano a mais no poder desafiando a Constituição, mas obrigaria Kabila e a comissão eleitoral a realizar eleições antes do que pretendem.
A comissão eleitoral alegou razões técnicas para evitar a realização de eleições ao término do segundo mandato de Kabila e atrasá-las até 2018.
Para conseguir que seus adversários aceitem um ano a mais com Kabila no poder, o presidente nomeou em novembro primeiro-ministro o opositor Samy Badibanga, que em 20 de dezembro apresentou seu governo de transição para tramitar o país até a realização de eleições.
Apesar dos avanços descritos pelo abade Nshole, as medidas para acabar com os problemas políticos seguem em curso.
Dezenas de manifestantes morreram desde então em enfrentamentos com as forças da ordem do governo de Kabila, que pretende adiar as eleições até 2018 e continuar na presidência até esta data.
Kabila finalizou seu segundo e -por imperativo constitucional- último mandato, e a oposição vê no atraso das eleições uma manobra para se perpetuar no cargo.
Meios de comunicação locais deram ontem por fechado o pacto entre governo e oposição que mantinha Kabila no poder um ano a mais e previa a realização de eleições em 2017, mas as negociações seguem após uma noite de diálogo apoiado pela Igreja Católica.
"Esperamos que se chegue a um acordo neste sábado", declarou à Agência Efe o abade Donatien Nshole, um dos mediadores nas conversas.
Entre os compromissos colocados está a realização de eleições presidenciais e legislativas em dezembro de 2017, data até a qual Kabila seguiria sendo presidente, e a criação de uma autoridade nacional de transição que evite novas crises como vivida na RDC.
Um acordo neste sentido permitiria a Kabila continuar um ano a mais no poder desafiando a Constituição, mas obrigaria Kabila e a comissão eleitoral a realizar eleições antes do que pretendem.
A comissão eleitoral alegou razões técnicas para evitar a realização de eleições ao término do segundo mandato de Kabila e atrasá-las até 2018.
Para conseguir que seus adversários aceitem um ano a mais com Kabila no poder, o presidente nomeou em novembro primeiro-ministro o opositor Samy Badibanga, que em 20 de dezembro apresentou seu governo de transição para tramitar o país até a realização de eleições.
Apesar dos avanços descritos pelo abade Nshole, as medidas para acabar com os problemas políticos seguem em curso.
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