Merkel enfrentará 2017 com otimismo, apesar de jihadismo e cisão na UE
Berlim, 30 dez (EFE).- A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou em seu discurso de Ano Novo que vê 2017 com otimismo, apesar da "dura prova" infligida ao país pelo terrorismo islâmico e da "cisão" que a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia representará para a Europa.
O terrorismo islâmico tinha a Alemanha "há anos em seu ponto de mira" e os atentados cometidos em 2016 foram, "sem dúvida", a mais dura prova que o país enfrentou esse ano, disse Merkel na tradicional mensagem de fim de ano à população.
A chanceler fez referência explicitamente aos dois ataques em julho na Baviera e ao cometido contra o mercado de Natal de Berlim, no último dia 19, que deixou 12 mortos e 50 feridos.
Segundo Merkel, "foram provas muito amargas", também por terem sido cometidos por pessoas que "chegaram ao nosso país supostamente pedindo proteção", lembrou, em referência ao fato de nos três casos o autores terem entrado na Alemanha como solicitantes de asilo.
A razão de seu otimismo, "no meio da profunda dor pelos mortos e feridos", está na reação serena da população, continuou a chanceler alemã, para quem a resposta que cabe dar aos terroristas é dizer: "Vocês são assassinos cheios de ódio, mas não vão decidir como vivemos e queremos viver".
Em seguida, Merkel citou as imagens que chegam diariamente, por exemplo, de Aleppo, na Síria, para sustentar que a Alemanha continuará dando proteção a "quem realmente precisa" e a trabalhar para integrá-los na sociedade.
"Muitos relacionam o ano 2016 com a sensação de que o mundo se desarticulou", declarou a chanceler ao entrar em assuntos globais, como a perda de valores ou o questionamento da democracia parlamentar como sistema político.
"A Europa está passando por testes muito duros, como será aceitar a saída de um de seus membros", comentou em alusão ao Reino Unido, citando que a resposta deve ser "concentrar-se mais no que pode se pode dar à Europa do que em pensar em saídas nacionais sozinho".
Merkel prosseguiu fazendo referência às eleições gerais, previstas para setembro de 2017, nas quais tentará a reeleição para seu quarto mandato, e se comprometeu a participar "com paixão" dessa disputa política, sem perder de vista que "somos democratas, a serviço do cidadão".
A chanceler fechou seu discurso lembrando a sólida posição econômica da Alemanha e defendendo a "economia social de mercado" como fórmula para a bem sucedida passagem do país por crises econômicas e processos de mudanças sociais.
A Alemanha é uma "democracia aberta e coesa", mesmo ao fim de um ano difícil, como foi 2016, razão pela qual, segundo Merkel, se baseia seu otimismo para o futuro.
O terrorismo islâmico tinha a Alemanha "há anos em seu ponto de mira" e os atentados cometidos em 2016 foram, "sem dúvida", a mais dura prova que o país enfrentou esse ano, disse Merkel na tradicional mensagem de fim de ano à população.
A chanceler fez referência explicitamente aos dois ataques em julho na Baviera e ao cometido contra o mercado de Natal de Berlim, no último dia 19, que deixou 12 mortos e 50 feridos.
Segundo Merkel, "foram provas muito amargas", também por terem sido cometidos por pessoas que "chegaram ao nosso país supostamente pedindo proteção", lembrou, em referência ao fato de nos três casos o autores terem entrado na Alemanha como solicitantes de asilo.
A razão de seu otimismo, "no meio da profunda dor pelos mortos e feridos", está na reação serena da população, continuou a chanceler alemã, para quem a resposta que cabe dar aos terroristas é dizer: "Vocês são assassinos cheios de ódio, mas não vão decidir como vivemos e queremos viver".
Em seguida, Merkel citou as imagens que chegam diariamente, por exemplo, de Aleppo, na Síria, para sustentar que a Alemanha continuará dando proteção a "quem realmente precisa" e a trabalhar para integrá-los na sociedade.
"Muitos relacionam o ano 2016 com a sensação de que o mundo se desarticulou", declarou a chanceler ao entrar em assuntos globais, como a perda de valores ou o questionamento da democracia parlamentar como sistema político.
"A Europa está passando por testes muito duros, como será aceitar a saída de um de seus membros", comentou em alusão ao Reino Unido, citando que a resposta deve ser "concentrar-se mais no que pode se pode dar à Europa do que em pensar em saídas nacionais sozinho".
Merkel prosseguiu fazendo referência às eleições gerais, previstas para setembro de 2017, nas quais tentará a reeleição para seu quarto mandato, e se comprometeu a participar "com paixão" dessa disputa política, sem perder de vista que "somos democratas, a serviço do cidadão".
A chanceler fechou seu discurso lembrando a sólida posição econômica da Alemanha e defendendo a "economia social de mercado" como fórmula para a bem sucedida passagem do país por crises econômicas e processos de mudanças sociais.
A Alemanha é uma "democracia aberta e coesa", mesmo ao fim de um ano difícil, como foi 2016, razão pela qual, segundo Merkel, se baseia seu otimismo para o futuro.
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